segunda-feira, 1 de setembro de 2014

O roubo de terras e àgua

On Sunday, Israel announced the appropriation of land in the Etzion Jewish settlement bloc near Bethlehem, a move which an anti-settlement group said was the biggest such claim in 30 years. (publicado no jornal israelense, Haaretz)

Torna-se enfadonho retornar ao conflito entre Israel e Palestina, porém novo conflito se avizinha, desta vez por causa do roubo de terras Palestinas por Israel. No rastro da destruição de Gaza, a "vitima" Israel resolveu buscar compensações pela meia duzia de casas danificadas (nenhuma destruída) pelos foguetes artesanais inimigos.


Haaretz
Green line é a fronteira
Seria surpreendente que a compensação não fosse altamente lucrativa. Lá (cor laranja) serão instalados novos assentamentos, todos eles, bem como os demais do gênero, considerados ilegais pelas Nações Unidas e condenados pela comunidade internacional.

Desde os tempos de Menachen Begin, primeiro ministro israelense anteriormente líder de organização terrorista Irgun Zvei Leumi,  já são 500.000 judeus que hoje se assentaram na Palestina, apropriando-se da terra e da escassa água (prioridade de uso)  dos 2,4 milhões de Palestinos que lá habitam. A política expansionista confirma a tese que à Israel não interessa a Paz, mas sim a progressiva absorção do território Palestino. A cada conflito provocado segue-se nova apropriação.

Já, o líder do Ocidente, o presidente Barack Obama emite tímida nota declarando ser a apropriação ilegal das terras "contraproducente".


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