quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Dilma Vence as Eleições !


Após um soluço estatístico projetando Marina à vitória no Segundo Turno, observa-se agora um ligeiro recuo, devolvendo ao PT a probabilidade de re-eleição.  Torna-se, assim, muito provável vermos os jornais brasileiros estampando esta manchete, logo após o segundo turno eleitoral.

Assim, a vitória parece se distanciar das forças da Oposição. Só poderá salvá-las a ação coordenada do PSB e do PSDB. 

O formato habitual, e compreensível, de ilimitada disputa no primeiro turno, onde o desgaste é generalizado, não se aplica em caso onde um dos partidos, o PT, representa para seus opositores a falência político-administrativa da Nação. Nestas condições, perder não é uma opção.

No caso atual, a formulação pré Primeiro Turno, deve ser outra, outra que assegure a vitória daquele partido que detenha a maior probabilidade de sucesso. A continuarem  as críticas de Aécio contra a candidata Marina, perder-se-ão votos não mais por ela recuperados no turno subseqüente.  Estes votos podem representar a diferença entre vitória e derrota.

Contando com a vitória, Marina  Silva ver-se-ia ungida com os poderes que lhe dariam as mais altas fichas nas eventuais tratativas com seus eventuais parceiros políticos. Contudo, as novas pesquisas já alteram o quadro ufanista, recomendando à equipe da candidata oposicionista reavaliação de seu poder de negociação inter-oposição. Tanto a prudência como a convergência  dos princípios que norteiam PSB e PSDB, recomendam urgente aliança.

Ainda, compreende-se a ambição de Aécio Neves. É natural seu desejo de luta e sua ânsia de vitória. Porém, sendo a política a arte do possível, não mais possível parece ser a vitória. Na coalizão, uma vez vitoriosa, o PSDB retornaria ao poder Federal, há tanto alijado. Numa equação benigna, semelhante na forma,  mas não no conteúdo, repetir-se-ia a aliança entre PMDB e PT.  

Assim, como plano alternativo face ao enfraquecimento retratado nas pesquisas, sugere-se a coalizão pré-eleitoral das forças de oposição. A não fazê-lo, possivelmente caberá ao Partido dos Trabalhadores ditar o futuro da Nação.

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