O desejo dos Escoceses de abandonarem o Reino Unido parece
se fortalecer. As pesquisas já lhes dão a maioria. Estão cansados de pagar
impostos que mais beneficiam a Inglaterra, querem o beneficio integral de seu
petróleo e, provavelmente, de seu whiskey. Com visão mais social democrata,
repudiam o crescente laissez faire
imposto por Londres. Provavelmente, se independente, a futura capital, Edinborough
há de juntar-se à União Européia ainda que tente preservar a Libra Esterlina. Afinal,
o Euro não parece tão sedutor...
Armistício na Ucrânia, ou apenas um temporário cessar fogo?
As condições de parte a parte são conhecidas. Por iniciativa Russa, a proposta
se baseia em autonomia parcial da região russófila e da desmilitarização do país, sem OTAN. As
condições propostas por Putin não surpreendem, pois nesta coluna já foram
antecipadas. Resta saber se os extremistas de ambos os lados se darão por
satisfeitos. Nota-se um ligeiro
distanciamento de Bruxelas das pressões falcônicas de Washington, uma vez que a
retaliação de Moscou, sem efeito nos Estados Unidos, apenas prejudica os Europeus.
No campo econômico observa-se arrefecimento. Até mesmo a
Alemanha demonstra sinais de cansaço, o decréscimo
de seu PIB ferindo sua imagem de locomotiva. Em contrapartida, e face à ameaça
de deflação, o Banco Central Europeu
defende uma política de maior liquidez, seguindo o modelo Norte Americano,
porém enfrentando a oposição de Frau Merkel. Parece que, desta vez,a resistência
teutônica terá que ceder. Por antecipação, o EURO despenca, boa notícia para uma
melhor competitividade.
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