sábado, 30 de maio de 2015

Novidade no caldeirão

Resultado de imagem para foto do rei salman com barack obama


Seria possível uma aliança tácita entre o fanático Califado Islâmico e a Arábia Saudita? À primeira vista difícil será reconhecer tal hipótese, uma vez que os perigos que decorreriam de tal iniciativa seriam consideráveis. De um lado ter-se-ia um Estado organizado e do outro um agrupamento caótico e terrorista; como estabelecer um nível de entendimento suficiente a tornar tal aliança em instrumento de confiável operacionalidade?

Contudo, tanto o soberano Saudita, sob a influência dos radicais ensinamentos Wahabitas, quanto o comandante do Califado Islâmico, o xeique Baghdadi, compartilham  a visão de um Islamismo extremo, fronteiriço ao fanático.

Assim, se observa e se compreende os dois atentados seguidos, perpetrados em território Saudita, trazendo a morte para civis das comunidades Xiitas. Estas, minoritárias no Reino, compartilham uma visão tida por infiel, política e teológicamente, pelo governo de Riad.  O morticínio observado talvez seja  um aviso àquelas comunidades, para se manterem submissas enquanto seus irmãos de fé no Yemen, os Houditas, sofrem diuturnamente, a mais de mês, morte e destruição sob as asas da aviação Sunita.

Completando o quadro que rege a agressividade do rei Salman,  em grau muito superior ao de seu antecessor, paira no imaginário real a pretensa ameaça Iraniana, tendo por cúmplice as comunidades  xiitas, intra e extra fronteiras. Justificando uma espúria aliança entre rei e terrorista, prevalece a máxima dos povos árabes: “inimigo de meu inimigo, meu amigo é”

Enquanto se desenvolvem estas políticas arriscadas, crescente será a preocupação de Barack Obama, sentindo-se atropelado por uma aliado que se desgarra.

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