quinta-feira, 28 de maio de 2015
A chegada do Partido Novo
Surge coisa nova na política. O recém nascido Partido Novo promete. Constituído, principalmente, por jovens quadros do mundo empresarial e acadêmico brasileiro, pretendem seus fundadores encarar o Brasil de nova forma, abandonando as mazelas impostas pelos partidos tradicionais a seus membros. Pretendem,estes bons brasileiros, encontrar um caminho livre dos vícios que emanam de sombrios bastidores, caminho aberto à luminosa lógica do mercado e dos princípios liberais e capitalistas. Parece visar, sobretudo, a transformação da economia do país, privilegiando a eficiência e a competitividade, a partir do que os benefícios naturalmente, pari passu com a privatização das empresas estatais, filtrarão para a base da pirâmide. Pretenderia o jovem partido de jovens políticos reformar a imagem e a personalidade da Nação.
O que vai acima é, apenas, a percepção do observador, ao constatar o advento desta nova agremiação política. Se ainda não atingiu os parâmetros necessários à seu registro (beira 500.000 assinaturas), sua inserção no quadro político torna-se importante e iminente.
Boa sorte a estes abnegados idealistas. Saberão eles que se propõem a subscrever um plano político que equivalerá à um contrato social, onde todos os stake holders hão de querer o seu quinhão. O sucesso da empreitada será estabelecer o delicado ponto de equilíbrio, onde a a soma algébrica das vantagens e sacrifícios oferecidos pela sua plataforma lhe conceda a densidade necessária na hora do voto. Caso o foco do Partido Novo seja por demais estreito, arriscam os novos guerreiros verem-se constrangidos e limitados à mais um nicho no quadro político nacional.
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