quinta-feira, 14 de maio de 2015

O banco, o mercado, o cliente




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The Justice Department will announce that BarclaysJPMorgan ChaseCitigroup and the Royal Bank of Scotland will pay several billion dollars and plead guilty to criminal antitrust violations for rigging the price of foreign currencies, according to people briefed on the matter who spoke on the condition of anonymity. 


Os bancos acima citados, dois norte-americanos e dois britânicos, representam boa parte da nobreza financeira do planeta. Suas estrepolias foram interceptadas, e chegou a hora da conta.

Esta notícia, enquanto absorvida pelos admiradores do Pleno e Liberalíssimo Capitalismo de Mercado, deverá suscitar argumentos de extrema criatividade em defesa de sua ideologia. Desprezando, muito provavelmente qualquer crítica aos perigos que a busca do lucro a qualquer preço possa trazer, encontrarão uma lógica onde a liberdade de enganar, ou fraudar, nada mais é do que um pequeno e insignificante desvio na arquitetura magna que impele a prosperidade mundial.

Já, uma visão mais prudente usará este evento como exemplo dos desmandos que o Capitalismo libertário pode causar, onde empresas e seus dirigentes, impulsionados pela crescente ganância atropelam os princípios éticos. No caso em pauta, as decisões que buscam no curto prazo a maximização dos benefícios de seus executivos, muitas vezes transformadas em bônus milhardários, colidem frontalmente com os interesses de seus próprios clientes. Assim, viola-se a pedra angular, essencial à sobrevivência de instituição bancária, ou seja,  o princípio da Fidúcia; este, fraturado, como bem demonstra o exemplo acima, torna pantanoso o terreno sobre o qual se edifica o sistema bancário. 

O episódio demonstra claramente a necessidade de manter-se  os caminhos do Mercado, no caso o financeiro,  sob constante vigilância, através  de regulação e supervisão,  para que o Capitalismo, essencial ao bem estar e à prosperidade, não se veja deturpado para benefício de poucos e em detrimento de muitos. 





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