Comentários recebidos sobre o conflito no Oriente Médio
(Especial atenção para o enorme interesse que este assunto desperta)
Concordo plena e
incondicionalmente com o brilhante conteúdo do seu blog sobre Gaza e palmas,
muitas palmas, para o excelente artigo de Nathan
Thrall
publicado no New York Times.
Forte
abraço, Sergio
É sempre um enorme prazer ler os seus
textos tão bem elaborados, sucintos e informativos.
Caro Pedro - concordo. No último programa do
William Waack (Globo News Painel) um dos participantes disse que a gente deveria
parar de contrapor os mais recentes malfeitos, para, simplesmente, comparar o
que era a Palestina em 1948, em 1967 e hoje. Está, evidentemente,
desaparecendo. E, a cada novo conflito, mingua um pouco mais. Não se trata de
responsabilizar quem começou a briga do momento, quem raptou, quem assassinou
quem. Trata-se de constatar o desaparecimento da nação palestina, ao longo dos
anos. É terrivel. E os Estados Unidos, onde Israel exerce imensa influência nos
meios de comunicação e no congresso, não tem suficiente poder para
intervir.
Maria Luiza.
Caríssimo Pedro,
a respeito de seu blog...em agosto de 2005 o The Economist- que tem um
razoavel bias antiIsrael , publicou a charge abaixo, junto com meu comentario
de então .Me enganei na previsão de maré changeante, é claro.
Vâo continuar morrendo jovens, na beira das estradas ou atrás de
lançadores de foguetes.
O conflito está tão contaminado por erros terríveis do passado- dos dois
lados- e se acrescendo desde então de novos ingredientes ( o crescimento
explosivo do fundamentalismo, a força crescente da direita eleitoreira em
Israel, a falta de grandes lideranças no ocidente, os novos conflitos
intrareligiosos nas vizinhanças...) que pensar em termos elevados no momento é
pura utopia.
A meu ver o milagre pode ocorrer – e viria do lado de Israel- se surgir uma
nova liderança forte e de direita. Só Begin poderia ter feito a
paz com o Egito, só Nixon poderia ter reaberto com a China, só Sharon poderia
ter iniciado a retirada dos territorios ocupados.
Vamos rezar juntos?
abr
cb
Gilberto escreveu: "David e Pedro Leitão da Cunha
(saudades) concodo com ambos e digo mais. Um porta voz não pode ter autoridade
(de um país) para falar de outra nação soberana. Isso é assunto para diplomatas
de carreira."
Sergio escreveu: "Caro Pedro. A origem do envio dos
mísseis não é a que vc registra."
Eugenio escreveu: "Uma incompetencia que muito nos
pode custar.O constrangimento diplomatico provocado por essa atitude nos
expõe,nos apequena ."
Yvonne escreveu: "Mas um chefe de estado tem que
ter cuidado. Cortar relações com um pais ou chamar de volta embaixador omplica
em ptoblems diplomáticos e o Brasil tem que ter cuidado com isso. Nesse caso melhor se abster. Todos sentimos pelas crianças palestinas
Lucia Beatriz escreveu: "Detestável foi o
comentário de Israel!"
Pedro, concordo
plenamente, Gostei muito do seu texto.
Christa
Bohnhof
Caro Pedro,
por ora, outras surpresas virão. Anão de um lado, seu Marco Aurélio de
outro...
Tambem acho que uma mudança substantiva de opinião pública em Israel
seria o primeiro grande passo para se sair do impasse.
abr
Claudio
Foi sem dúvida o foguetório do Hamas que deu inicio à festa.
Agora não são mais mísseis caseiros, é todo o estado de Israel passível
de receber , aleatoriamente, um presente. Mìsseis de longo alcance provindos do
Irã, túneis atravessando as fronteiras, escudos humanos, no cease fire...
Continuo achando que houve, ao longo deste tempo todo , erros terríveis
de ambos os lados. Já nos falamos disto. Mas na hora em que o desatino de um
dos lados atinge este nível, a resposta não pode ser outra.
A respeito da relação entre crítica a Israel e
antisemitismo : entendo e concordo . É claro que é lícito discordar da política
de estado de Israel ( isto faço eu tambem) sem pecha de antisemitismo.
Mas neste caso, delicado e particular, uma posição acaba por contaminar e
reforçar a outra .
Abraço de sempre
Claudio
Catharina escreveu: "Que horror. Isso tudo é muito triste e
muito complexo. É resultado de um ódio extremista estimulado e cultivado há
décadas. A única esperança - e, no meu ponto de vista, a única forma eficaz de
combater isso e se alcançar a paz e a tolerância religiosa - é a educação das
crianças: escolas mistas, entre judeus e árabes, desde pequenos."
Muito bom texto. Gostei muito. Dá pra perceber que você escreve derramando a tua indignação.
Muito bom texto. Gostei muito. Dá pra perceber que você escreve derramando a tua indignação.
É inaceitável o faz de conta dos países "ricos" ao fingir que estão em
busca da paz. Que paz? Infelizmente, só Kant ainda acredita nela. A geopolítica mundial é muito óbvia, só não vê que não quer ou não tem
conhecimento para tanto. A vida humana vale muito pouco nesse jogo mundial.
Zibi.
Marianne escreveu: "o Guga jornalista esceveu:A melhor alternativa era a união do Hamas com o Fatah e o apoio ao governo tecnocrático na Autoridade Palestina, com o governo de Mahmmoud Abbas voltando a ter controle da Faixa de Gaza e aos poucos transformando este território em uma área similar à Cisjordânia. O bloqueio seria levantado paulatinamente e os salários dos funcionários públicos pagos. O processo de paz seria retomado e o Estado palestino poderia emergir em paz com Israel."
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