sábado, 26 de julho de 2014

Comentários recebidos sobre o conflito no Oriente Médio

(Especial atenção para o enorme interesse que este assunto desperta)

Concordo plena e incondicionalmente com o brilhante conteúdo do seu blog sobre Gaza e palmas, muitas palmas, para o excelente artigo de Nathan Thrall publicado no New York Times.
 Forte abraço, Sergio   

             É sempre um enorme prazer ler os seus textos tão bem elaborados, sucintos e informativos.
             O que está acontecendo em Gaza é inadmissível e chocante!!! Embora possamos compreender que o dia à dia do cidadão comum israelense também não é nada fácil, nada justifica o genocídio que está acontecendo diante de um mundo que, simplesmente, cruza os braços...
             Confesso que até agora não entendi direito a questão da Ucrânia, por isso, não tenho opinião formada. Não tenho lido o suficiente e com o pouco conhecimento que tenho, me parece que o conflito remonta às origens desses povos, sendo assim uma questão étnica na qual interesses geo-políticos financeiros estão imiscuídos...Enfim, preciso me informar melhor para não falar bobagerm!!!
             Regina

Caro Pedro   -   concordo.  No último programa do William Waack (Globo News Painel) um dos participantes disse que a gente deveria parar de contrapor os mais recentes malfeitos, para, simplesmente, comparar o que era a Palestina em 1948, em 1967 e hoje.  Está, evidentemente, desaparecendo.  E, a cada novo conflito, mingua um pouco mais.  Não se trata de responsabilizar quem começou a briga do momento, quem raptou, quem assassinou quem.  Trata-se de constatar o desaparecimento da nação palestina, ao longo dos anos. É terrivel.  E os Estados Unidos, onde Israel exerce imensa influência nos meios de comunicação e no congresso, não tem suficiente poder para intervir.
Maria Luiza.

Caríssimo Pedro,
a respeito de seu blog...em agosto de 2005 o The Economist- que  tem um razoavel bias antiIsrael , publicou a charge abaixo, junto com meu comentario  de então .Me enganei na previsão de maré changeante, é claro.
Vâo continuar morrendo jovens, na beira das estradas  ou atrás de lançadores de foguetes.
O conflito está tão contaminado por erros terríveis do passado- dos dois lados- e se acrescendo desde então de novos ingredientes ( o crescimento explosivo do fundamentalismo, a força crescente da direita eleitoreira em Israel, a falta de grandes lideranças no ocidente, os novos conflitos intrareligiosos nas vizinhanças...) que pensar em termos elevados no momento é pura utopia.
A meu ver o milagre pode ocorrer – e viria do lado de Israel- se surgir uma nova liderança forte e de direita. Só Begin poderia ter feito a paz com o Egito, só Nixon poderia ter reaberto com a China, só Sharon poderia ter iniciado a retirada dos territorios ocupados.
Vamos rezar juntos?
abr
cb
Gilberto escreveu: "David e Pedro Leitão da Cunha (saudades) concodo com ambos e digo mais. Um porta voz não pode ter autoridade (de um país) para falar de outra nação soberana. Isso é assunto para diplomatas de carreira."

Sergio escreveu: "Caro Pedro. A origem do envio dos mísseis não é a que vc registra."

Eugenio escreveu: "Uma incompetencia que muito nos pode custar.O constrangimento diplomatico provocado por essa atitude nos expõe,nos apequena ."

Yvonne escreveu: "Mas um chefe de estado tem que ter cuidado. Cortar relações com um pais ou chamar de volta embaixador omplica em ptoblems diplomáticos e o Brasil tem que ter cuidado com isso. Nesse caso melhor se abster. Todos sentimos pelas crianças palestinas

Lucia Beatriz escreveu: "Detestável foi o comentário de Israel!"

Pedro, concordo plenamente, Gostei muito do seu texto.
 Christa Bohnhof

Caro Pedro,
por ora, outras surpresas virão. Anão de um lado, seu Marco Aurélio de outro...
Tambem acho que uma mudança substantiva de  opinião pública em Israel  seria o primeiro grande  passo para se sair do impasse.
abr
Claudio

Foi sem dúvida o  foguetório do Hamas que deu inicio à festa.
Agora não são mais mísseis caseiros, é todo o estado de Israel passível de receber , aleatoriamente, um presente. Mìsseis de longo alcance provindos do Irã, túneis atravessando as fronteiras,  escudos humanos, no cease fire...
Continuo achando que houve, ao longo deste tempo todo , erros terríveis de ambos os lados. Já nos falamos disto. Mas na hora em que o desatino de um dos lados  atinge este nível, a resposta não pode ser outra. 
A respeito  da relação entre crítica a Israel   e  antisemitismo : entendo e concordo . É claro que é lícito discordar da política de estado de Israel ( isto faço eu tambem) sem pecha de antisemitismo. Mas  neste caso, delicado e particular, uma posição acaba por contaminar e reforçar a outra .
Abraço de sempre
Claudio

Catharina escreveu: "Que horror. Isso tudo é muito triste e muito complexo. É resultado de um ódio extremista estimulado e cultivado há décadas. A única esperança - e, no meu ponto de vista, a única forma eficaz de combater isso e se alcançar a paz e a tolerância religiosa - é a educação das crianças: escolas mistas, entre judeus e árabes, desde pequenos."

Muito bom texto. Gostei muito. Dá pra perceber que você escreve derramando a tua indignação. 
É inaceitável o faz de conta dos países "ricos" ao fingir que estão em busca da paz. Que paz? Infelizmente, só Kant ainda acredita nela. A geopolítica mundial é muito óbvia, só não vê que não quer ou não tem conhecimento para tanto. A vida humana vale muito pouco nesse jogo mundial. 
Zibi. 

Marianne escreveu: "o Guga jornalista esceveu:A melhor alternativa era a união do Hamas com o Fatah e o apoio ao governo tecnocrático na Autoridade Palestina, com o governo de Mahmmoud Abbas voltando a ter controle da Faixa de Gaza e aos poucos transformando este território em uma área similar à Cisjordânia. O bloqueio seria levantado paulatinamente e os salários dos funcionários públicos pagos. O processo de paz seria retomado e o Estado palestino poderia emergir em paz com Israel."








Nenhum comentário: