Por vezes encontramos em idiomas longínquos a palavra que nos falta para denotar a angustia que nos assalta. Achei no "cafard" francês aquele sentimento de desânimo, tristeza que submerge, tanto o físico quanto o mental. É aquele sentimento de mergulho nas profundezas da lassitude, angustia e decepção, de onde a libertação torna-se lenta e sofrida. Por hábito, aplica-se à relação d'um homem e uma mulher; por vezes envolve o cidadão e sua Pátria.
A ele aplica-se hoje, pois por onde olhe poucos sinais de esperança lhe resta. Afora o Supremo Tribunal Federal, onde a lisura é preponderante, pouco respeito evocam as demais instituições.
O Executivo parece ter perdido o rumo que o bem estar da nação exige. O imediatismo eleitoral atropela a noção do dever, deturpando a missão de bem governar. Inflação, gastos do governo (desperdício) em constante alta, impostos leoninos sem contrapartida, aumento da dívida pública, perda de competitividade internacional, infraestrutura sem manutenção ou inexistente e muitas outras deficiências ferem fundo a Nação.
O exemplo da Petrobrás é emblemático do desnorteamento que assalta as autoridades. Prejudica-se a maior empresa brasileira como se fora mero instrumento de política eleitoral. Vê-se ameaçada na sua integridade a troco de falso combate à inflação. Pagam o preço os acionistas, grandes e pequenos, os trabalhadores, pelas imensas perdas nos mais diversos fundos de pensão e previdência, o cidadão, ao constatar e sofrer os prejuízos patrimoniais da Nação.
No Congresso impera o auto-interesse, onde a Nação parece ser relegada a segundo plano. As notícias infindáveis de falcatruas e fraudes, salários e benesses parecem deixar em modesta minoria aqueles representantes honestos e responsáveis. A presença na crônica policial é intensa e degradante.
As notícias que envolvem a atividade empresarial, em muitas vezes, acompanham a fragilização ética que se observa no Governo. Não é rara a cumplicidade que envolve os dois setores, público e privado. Por vezes, a propina é condição do negócio, em outras, ela é o estimulo.
Constata-se, no Brasil de hoje, a disseminação dos padrões amorais, onde a ganância domina, e a ostentação é o seu prêmio. Defende-se a busca do lucro e do dinheiro a qualquer preço como virtude. Mas não pensem, tais iluminados, que a ganancia seja estanque. Pelo contrário, derrama-se sociedade afora, afogando os princípios éticos. Tem por filha bastarda a corrupção do próprio ser.
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
Uma nova ordem no Oriente Médio?
O caminho da Paz parece ter sido aberto. Europeus, Iranianos
e, sobretudo norte-americanos chegam a acordo sobre os passos a trilhar em
direção à concórdia. Essencialmente, as exigências Ocidentais foram aceitas por
Teerã, onde a suspensão de enriquecimento do urânio fica estabelecida, salvo o
limite permitido para fins pacíficos. Mediante inspeções internacionais
satisfatórias, a cada seis meses novas etapas do acordo serão cumpridas, com a
correspondente redução das sanções econômicas ora impostas ao Irã. Mas vale
ressaltar; foi apenas um primeiro passo, a ser seguido por várias reuniões
onde, pouco a pouco, na medida em que se estabeleça um clima de confiança
mútua, as partes chegarão a bom fim.
Desta vez, prevaleceu a política externa de Barack Obama,
que, com sucesso, buscou no
estrangulamento econômico a arma que fez dobrar o regime dos Aiatolás. Parafraseando
Winston Churchill, não é o fim do começo, mas, o começo do começo.
Porém, a satisfação com este estado de coisas está longe de
ser unânime, especialmente no Oriente Médio.
Preliminarmente, Israel repudia
qualquer espécie de acordo, afirmando que somente a solução militar
interromperá a escalada nuclear Iraniana.
Tem por aliados os emirados Sunitas do Golo Pérsico, estes liderados
pela Arábia Saudita. Depois de visita a líderes Europeus, onde sua tese bélica
foi rechaçada, o Premiê Israelense, volta-se para os Estados Unidos. Exercendo surpreendente, porém explicável, domínio sobre
o Congresso norte-americano, obtem seu apoio contra a iniciativa diplomática de
Obama. Insufla o parlamento yankee para o aumento
das sanções econômicas justo no momento em que o Irã parece ceder. Evidencia-se, assim, constrangedora interferência
de Estado estrangeiro nos assuntos
internos e determinações políticas do governo Americano.
Não surpreende, portanto, que nova visão estratégica esteja
tomando forma na Casa Branca, onde as influências externas no Oriente Médio sejam
re-arrumadas. Busca o governo maior liberdade de atuação naquela região,
desvencilhando-se da camisa de força a que vem sendo submetido por Tel Aviv. O desenrolar
pacífico deste contencioso poderá trazer a Washington consideráveis benefícios
estratégicos:
1.
Colaborar
para a solução do conflito Afegão, onde
Teerã exerce forte influencia no Oeste de seu vizinho,
2. Ajudar na solução da guerra civil Síria pela
redução do apoio armado em troca de acordo pacífico que neutralize a Al Qaeda,
3.
Atenuar a
hostilidade mútua entre Israel e o Sul do Líbano, dominado pelo Hezbollah,
4. Contrapor a influência Xiita à preponderância
Sunita, berço do terrorismo Islãmico internacional,
5. Liberar a produção e comercialização petrolífera
Iraniana (quarto produtor mundial) reduzindo preços e influências excessivas dos
reinos da península Arábica.
6. Desarmar o Golfo Pérsico e o estreito de Ormuz, permitindo a realocação
de consideráveis recursos militares (sobretudo da Marinha norte-americana) para
o teatro asiático.
N.R. Difícil é ignorar-se a proposta conjunta de Turquia e Brasil para
solução deste contencioso, que em pouco difere do recém Acordo de Genebra.
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
Contraditório
O ser humano apreende pelos acertos e erros que observa ou comete. No caso em questão, nada mais exemplar (no mau sentido) do que o surpreendente comentário do Ministro Marco Aurélio Mello. Tendo condenado o criminoso, em seguida justifica sua fuga. Condena mas não pune. Revela, assim, um tortuoso raciocínio que torna a qualidade de seu voto numa espécie de roleta, onde as chances de acerto e erro são entregues ao labirinto lógico que comanda o acaso e não à interpretação judiciosa dos compêndios jurídicos
Ao declarar que compreende a fuga do condenado Henrique Pizzolato disse algumas outras coisas de suma importância. Ainda que não tenham sido verbalizadas, estão implícitas, com a clareza de anúncio luminoso em noite escura.
O preclaro Ministro disse, sem que o dissesse, que todo criminoso tem o direito de fugir ao merecido castigo, pois as más condições das prisões brasileiras validam a fuga. Ainda, ofereceu um poderoso argumento para dificultar, e talvez impedir que qualquer outro país, conceda a extradição de criminosos foragidos, tendo por base a tese do castigo desumano. Permitiu ainda, o nobre Magister, que todo preso em território nacional questione a validade de seu encarceramento, levantando a justa indagação do porque se aplica somente aos poderosos e não aos humildes?
Apesar da inoportunidade de tal declaração, justo será reconhecer o calamitoso estado de nossas prisões, escolas de crime para todos que la chegam. O atual sistema parece ser uma fábrica de criminosos. De maneira inesperada e talvez imprópria o Ministro Marco Aurélio Mello trouxe a tona questão de relevante importância.
É calamitosa a opacidade estatística da população carcerária, que impede a análise e aprimoramento do processo penal e de sua execução. Quantos ladrões de galinha, ou de pedaços de pão lotam a prisões? Quantos já cumpriram pena e continuam presos? Quantos são de alta periculosidade? Quantos são primários, condenados a pequenas penas? Qual o resultado desta promiscuidade?
Com a palavra o ministro da Justiça.
Comentários sobre um Feliz Aniversário Republicano
Perfeita
e irretocável a sua apreciação !
Abraços,
Alfredo
É
mesmo. Mas a gente tem de ter cuidado com duas coisas. Primeira: a
falta de memória que tende a apagar evidências para reter só a mais recente, a
mais populista, a mais agradável aos ouvidos. (De "condenados por
justa causa" à "vítimas das elites" ha só um
pequeno passo.) Segunda: transformar Joaquim Barbosa (o
grande heroi dessa causa), num político "salvador". Essa
transformação é perigosa e pode ser usada para minar a credibilidade da ação
470...
Maria Luiza
sexta-feira, 15 de novembro de 2013
Feliz Aniversário Republicano
A República, no seu aniversário, recebeu um dos seus mais belos presentes. A impunidade dos poderosos deixou de prevalecer na Nação. Devemos esse enorme avanço institucional a diversos homens abnegados e corretos, que souberam erigir um complexo edifício processual onde uma verdadeira quadrilha escamoteava o processo democrático através da captação de dinheiro sujo.
De posse do dossiê preparado pela Polícia Federal e Ministério Público, agigantou-se um Joaquim Barbosa, liderando, argumentando, arregimentando seus pares, atropelando com lógica jurídica seus opositores, levando este julgamento essencial a bom fim. Derrotou aqueles que defendiam e esperavam esgueirar-se sob “o manto do prazo prescricional”. Conquistou-se uma vitória, um precedente sobre o qual a luta contra a corrupção recebe sólida base.
Resta a indagação quanto às penas a serem cumpridas. Cadeia, regime aberto, prisão domiciliar? Porém, seja qual for a conclusão não poderá ser esquecida a execração pública a que foram submetidos os culpados e condenados. A humilhação destes maus políticos e empresários perante o povo brasileiro torna-se uma “espada de Dâmocles” suspensa sobre todo aquele que à Nação tem contas a prestar.
Valorizando este notável episódio, temos um homem negro, que botou por terra os argumentos racistas que defendem a superioridade desta ou daquela raça. Foi uma segunda vitória para nosso país, a derrota da estreita tese de que existem raças superiores e inferiores, mas sim homens mais ou menos aquinhoados de oportunidade, de educação e de talento.
terça-feira, 12 de novembro de 2013
Comentários recebidos:
Sobre Carta ao Futuro
Sobre o Aniversário de Obama
Tenho muita pena do Eike. Phillip
Sobre Carta ao Futuro
Com
relação a sua carta dirigida às suas filhas, é uma questão de copo cheio pela
metade.
Podemos
achar que é satisfatório , ou que é pouco.
Desta vez
o pessimista não sou eu.
Em caso
de você se revelar um Nostradamus, fica a nossa sorte em não estarmos mais
aquí.
Alfredo
Excelente!!!
E não
cessam os "avisos" da natureza quanto a essa questão....o recente
furacão na Indonésia vem a definir os rumos da reunião sobre o clima, que se
iniciou essa semana...espero eu! Tote
Espero até lá já não estar mais no
nosso planeta!!!! Carmo
Muito bom Pedro, se
me permites teria incluído supergrandes navios tanques captando água doce no
Amazonas sob proteção de uma gendarmeria internacional... RSRSRS. Eduardo
Formidável.
Profético e corajoso.
Abraço, Paulo
Espero que esteja errado, mas também acredito nas suas previsões! Carol
Espero que esteja errado, mas também acredito nas suas previsões! Carol
Sobre o Aniversário de Obama
"Faltou mencionar o uso dos drones condenando a morte sem devido
processo judicial. Para mim assustador..." Philip escreveu: "Um dia a
realidade bate de frente e belos discursos nem sempre combinam com ela. Custou
mas aconteceu. O sonho Obama se revelou irreal, vazio e agora os eleitoresvestao
sevdando conta..."Philip
Realmente
até agora foi uma decepção os mandatos como presidente, e não vejo grande
chance de melhorar. Alfredo
"Um dia a
realidade bate de frente e belos discursos nem sempre combinam com ela. Custou
mas aconteceu. O sonho Obama se revelou irreal, vazio e agora os eleitoresvestao
sevdando conta..."Philip
Philip
escreveu: "Faltou mencionar o uso dos drones condenando a morte sem devido
processo judicial. Para mim assustador..." Philip escreveu: "Um dia a
realidade bate de frente e belos discursos nem sempre combinam com ela. Custou
mas aconteceu. O sonho Obama se revelou irreal, vazio e agora os eleitoresvestao
sevdando conta..." Philip
Sobre o Pesadelo de Eike
O que mais me assombrava nesse
"episódio" do Eike era a mais absoluta falta de polícia - polícia no
sentido de senso das proporções, de intuição, de
"desconfiometro"! Nunca ninguem colocou um mínimo de cautela no caldo
que estava se formando. Quando Eike se meteu com o Aterro do Flamengo, querendo
se apoderar da marina, só me lembrava da Da. Lota: queria só ver esse garoto
enfrentá-la...
Em suma: pra mim, surpresa não foi, e não é só ele que fica mal na foto. Ficam igualmente mal toda essa cambada de otários que se deixaram enganar. Turminha boboca essa...
Em suma: pra mim, surpresa não foi, e não é só ele que fica mal na foto. Ficam igualmente mal toda essa cambada de otários que se deixaram enganar. Turminha boboca essa...
Edgar
Gostei!
:) Candida
Tenho muita pena do Eike. Phillip
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
Carta ao futuro
Minhas queridas filhas,
Deixo-vos esta carta
para que, daqui trinta anos, constatem a justeza ou delírio destas palavras. É
apenas um exercício que a todo homem fascina, o de prever o que o futuro nos
promete. Em nada as intuições e previsões que seguem abaixo serão de ajuda
prática, pois a inevitabilidade, seja do
acerto ou do erro, obvía qualquer iniciativa acautelatória. Mas, aqui,
paradoxalmente, corro o risco de, ao bem prever, merecer o doloroso prêmio do
acerto, ou de, feliz, humilhar-me
eternidade afora pelo erro cometido. Eis o que me atrevo a pensar:
“Estamos no ano 2043. A situação ecológica mundial mostra
sinais claros de deterioração, onde o debate quanto a sua constatação torna-se
inócuo. Hoje, é obvio. Está aqui para ficar.
O degelo das calotas polares está quase terminado; pouco resta da parte
que se esvai, resistindo, tão somente, o “núcleo frio” polar. Não mais afetados
pelo contínuo esfriamento das correntes polares que baixavam a temperatura
dos mares, observa-se nítido aquecimento
das águas. Estas, ao tornarem-se mais quentes transformam-se em incubadoras de
furacões e tufões cujo efeito sobre as comunidades costeiras tornam-se
devastadores.
Igualmente grave é o aumento do nível do mar,
potencializando o castigo às cidades e
infra-estrutura como portos, terminais ferroviários, e logística em geral. Sofre o
comércio internacional, sofre a distribuição de bens. O planeta está em alerta.
Sob a constatação de crescente desequilíbrio ecológico agora
vivem na Terra dez bilhões de seres humanos, esgotando os recursos essenciais
como grãos, minerais e petróleo. O
multiplicado acréscimo pluviométrico castiga a agricultura pelas
inundações de uma terra já encharcada e pela sua ausência desertifica outras imensas regiões afastadas
do litoral. Temperaturas abrasadoras atingem as regiões centrais dos
continentes, demandando mais e mais água para atenuar a sede dos humanos, das
plantas e do cultivo. Já a oferta de energia torna-se cada vez mais
dispendiosa, devido à demanda que cresce exponencialmente, ultrapassando a
oferta de petróleo, carvão, madeira e, ainda, das fontes alternativas já
desenvolvidas. O consumismo devora a riqueza do planeta.
No campo geopolítico as nações poderosas buscam em terra
alheia aquilo que lhes falta, pois a
necessidade de sobrevivência e bem estar
desmantela os limites que protegem o interesse coletivo das nações, o respeito
à soberania, à obediência aos valore éticos e até morais. O campo internacional
resvala, gradualmente, para a Lei do Mais Forte.
Assim vemos e compreendemos a perda de boa parte da
Amazônia. Revelou-se inevitável. A contínua intromissão estrangeira nas Nações
Indígenas já fragilizam, de há muito, a lealdade de seus habitantes para com o Brasil. Ignorando a política
seguida pela Funai, onde o índio deve permanecer protegido contra o avanço da
civilização, onde a crença, talvez ingênua, que o selvícola não busca melhorar, seja sua fortuna, seja seu bem estar, outros
têm seguido política inversa,
oferecendo, a socapa, benefícios que o
governo Brasileiro recusa oferecer, seja por idealismo, seja por penúria, seja
por imprevidência.
Foi previsível, portanto, a recém proposta vencedora de intervenção e proteção oferecida por país poderoso junto ao Conselho de
Segurança das Nações Unidas, para garantir a independência de Nações Indígenas,
autônomas e soberanas, situadas na região Amazônica, sob alegação de que são vítimas
de descaso e maltrato étnico, conforme capitulado no Estatuto dos Direitos
Humanos aprovado pelas Nações Unidas.”
Assim, minhas queridas, aqui ficam estes pensamentos
trazidos por uma idade que por vezes confunde os benefícios da experiência com
a prática do pessimismo. Vocês julgarão se tolo ou louco será este seu pai, ou
se, por triste acaso tal visão tinha razão.
Do seu pai, Pedro
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
Morte por assassinato
Yasser Arafat era demônio para muitos e santo para outros.
Não era nem um nem outro. Foi um homem de coragem e persistência que, usando
todos os meios tentou criar uma nação. Como um de seus mais temíveis
adversários, Menachen Begin, Primeiro Ministro de Israel, recorreu ao
terrorismo, às negociações, aos apelos internacionais para criar uma patria.
O ápice de sua luta foi atingido quando do Acordo de Oslo,
assinado em setembro de 1995,
acompanhado por seu anteriormente implacável adversário, o general e Primeiro Ministro de Israel, Yitzhak Rabin.
Juntos, chegaram aos fundamentos que
permitiriam os primeiros passos para a tão almejada liberdade e soberania para
um dos povos mais maltratados deste planeta. Arafat e Rabin mereceram, pelo
notável esforço, o Prêmio Nobel da Paz. Dois guerreiros, num rasgo de
estadistas, encontraram o caminho para a concórdia na mais conturbada das regiões.
Em novembro de 1995, dois meses após a assinatura, Rabin foi assassinado por Yigal Amin, judeu Israelita,
membro da facção radical que negava aos
Palestinos nesga que fosse da “Terra Santa”.
(Assim morre um Prêmio Nobel da
Paz.)
Em novembro de 2004 Arafat foi assassinado, envenenado, por
mão desconhecida. O material radioativo
Polônio foi identificado na causa mortis.
Este material é de controle e uso exclusivo de nações
nucleares.
(Assim morre um Prêmio Nobel da Paz. )
A recente confirmação deste envenenamento, por especialistas
Suiços, gera as mais variadas reações, com o intuito de revelar ou embaralhar
a lógica da responsabilização. As perguntas, tais como “a quem interessa?”, “quem possuía a arma?”, “qual o motivo?”,
“haveriam cúmplices?”, “haveria oportunidade?” saltam aos olhos dos que buscam
entender como o chefe do embrionário Estado Palestino, possa ter sido impunemente assassinado.
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