Faixa de Gaza em vermelho |
Tratava-se de protesto de milhares de habitantes de Gaza contra a morte de um fazendeiro que se aproximara, imprudente, da fronteira israelense. Matou-o um tanque. Sim, um tanque israelense fazendo tiro ao alvo com com seu canhão. Afinal, era apenas um palestino.
Contrariamente ao informado pela imprensa simpática ao Estado Judeu, houvera uma confrontação. Ora, confrontação ocorre em encontro hostil entre duas partes, ambas armadas ou ambas desarmadas. Exército atirando contra civis desarmados é assassinato. Não é confrontação.
Mais grave, surpreendentemente, não será a barbara morte destes palestinos de Gaza, moradores de uma enorme prisão de mais de dois milhões de seres. Neste incidente pode-se prever que, doravante, o Exercito Israelense e demais forças de segurança não mais terão qualquer inibição na eliminação física de palestinos que se lhes oponham, armados ou não.
A razão está na mudança nas regras do jogo. A imparcialidade, ainda que imperfeita, tida como fator de distensão exercida por Barack Obama não mais existe. Os Estados Unidos de Donald Trump já se declarou aliado das pretensões israelense, sua aliança sacramentada na instalação de sua embaixada em Jerusalem.
Cumprida esta etapa, os Netanyahus, os Liebermanns terão pleno apoio de Washington na sua política expansionista e de encarceramento étnico imposto à nação Palestina. A truculência e a morte estarão cada vez mais presentes.
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