Destaca-se
o New York Times, que reflete o habitual
menosprezo pelo Brasil onde a regra é
denegrir o que por aqui ocorre. Quanto à Lula, propriamente dito,
seus correspondentes no Brasil já o chamaram de bêbedo, provocando a
sua ira; agora, atribuem-lhe a fantasia de
herói perseguido. Ainda, parece ter prevalecido o
viés de que o “defensor dos pobres” fora esmagado pelo estamento
dos poderosos.
Nada menos verdadeiro. Os juízes foram aqueles que desafiaram o estamento dos poderosos. Este, fossem eles de qualquer partido, tentaram e ainda tentam coibir a capacidade investigativa e condenatória dos tribunais.
Ora,
tal comparação só seria possível quando
de uma única instância onde um juiz, ou juízes
em colegiado, determinassem a
sentença. A prosseguir o
julgamento, a arregimentação dos “conspiradores”
tornar-se-ia inviável ao atingir-se
outras instâncias. Neste caso, nada menos
do que oito juízes (três na segunda
instância e mais cinco na terceira), indicados por sorteio,
tornaram a pretensa conspirata inviável.
Ainda, tendo sido os
votos contrários ao ex-presidente proferidos
por unanimidade, cai por terra qualquer pretensão de mobilização
de juízes para fraudar o processo.
Ainda,
ao negar o Habeas Corpus à Lula da Silva, e em derradeira decisão
antes de sua condenação, seis juízes, ou seja, a
maioria do Supremo Tribunal Federal validou as decisões das instâncias
inferiores assim autorizando a prisão de Lula.
A
lisura e transparência do processo, televisada como não ocorre nos
Estados Unidos, puderam ser constatadas por todos.
Evidenciando a má vontade do New York Times e similares, bordejando o mau jornalismo, observa-se que, simultaneamente à condenação de Lula da Silva, outro presidente foi processada. No caso, a Sra Park Geun Hye , ex primeira mandatária da Coréia do Sul. Foi condenada a 23 anos de prisão por corrupção, ou seja, pelo mesmo crime cometido pelo ex presidente Luis Ignácio Lula da Silva.
Contudo, por razões desconhecidas, não fosse o preconceito dedicado
aos do “South of the border”, a coondenação coreana mereceu
cobertura isenta de qualquer crítica. Porque será?
Nenhum comentário:
Postar um comentário