segunda-feira, 12 de março de 2018

Lula e Boulos

Lula se defende acusando seus "algozes" de propósitos políticos. Até aí, é compreensível, que um criminoso acuado busque no imaginário as razões para seu infortúnio. A auto crítica não faz parte de seu cardápio.

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Também é compreensível que seus correligionários do PT assim se manifestem, ainda que seriam mais lúcidos se, diante da desmoralização de seu líder, procurassem enterrar seu passado vergonhoso mediante a escolha de nomes de esquerda, honestos e respeitáveis. Página nova, imagem nova. Mas a contaminação é tão profunda que não parece haver cura.

Lula, denunciado pela polícia, julgado e condenado por Moro, novamente condenado por três juízes de segunda instância, e finalmente, julgado como criminoso que é, por cinco unânimes juízes do Tribunal Superior de Justiça, ao negar-lhe o pedido de Habeas Corpus, não mais pode clamar por Justiça, pois esta lhe foi conferida por nove magistrados! 

Assim,  o PT deixou aberto o caminho para seus concorrentes de esquerda, onde se destaca o PSOL. Este identificou uma oportunidade em momento de crise. Vai querer provar que há esquerda descente. Não aquela chusma maculada pelo assalto aos cofres públicos. "Não, nós somos diferentes, dirá o jovem Guilherme Boulos. Nós somos puros!"  Mas será? Como pode um partido buscar um arruaceiro, um extremista radical, para dirigir uma nação?

Revela, de início, a falta de bom senso, de prudência, de ponderação, qualidade essenciais à um Presidente. Suas invasões de propriedades públicas e privadas, sua violência, seu estilo incandescente revelam um indivíduo que não respeita a Lei. Para ele, seus objetivos a ela se sobrepõem. Que fará com os poderes da presidência sob seu domínio?

Ao eleitorado caberá a decisão final. Porém, que o faça com reflexão. Venezuela e Cuba aí estão para provar que o idealismo sem base, sem respeitar os efeitos causais de seus arroubos econômicos, pode destruir todo o bem que seus idealizadores buscavam. A observação de uma trajetória distributiva, necessária de per-se, se voluntariosa redunda em acelerada perda de riqueza.

Nos dois casos observa-se o repúdio às regras básicas da economia redundando no desinvestimento e no desabastecimento, trazendo a reboque o caos, a estrema pobreza, a migração e a ditadura. Significa a perda da liberdade que a esquerda radical tanto diz defender.








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