Um ventre depravado despeja seus filhos pelo mundo. É uma
nova geração de terroristas. As ações não mais são justificadas de forma específica, como libertar a Palestina da ocupação Israelense, como outrora
faziam os terroristas.
Estes, em sua nova fase, parecem ter sido criados a partir
dos ensinamentos de Osama Bin Laden, onde os Estados Unidos e seus aliados
tornaram-se os inimigos de Islã. Predomina o sentimento de vingança, onde o terrorismo praticado busca, não um
objetivo específico, mas sim ferir, sem limites, seus inimigos Ocidentais.
È importante a compreensão do que ocorre no terra Iraquiana,
irrigada pelo sangue e desorganizada pela invasão estrangeira. Esta terra
tornou-se fértil. O Estado Islâmico, colhendo seus correligionários dentre as
facções fanatizadas dos Sunitas e dos soldados debandados de Saddam Hussein, engendrou
uma máquina de guerra sem paralelo.
Recruta, também, no seio da Europa, novos voluntários, dispostos ao sacrifício
supremo. Sustentada por distorcidos mandamentos religiosos, encontra a lógica
da retribuição. E assim surge o novo flagelo.
O desafio está posto. Como poderá o Ocidente enfrentar e
derrotar esta Hidra, onde, a cada cabeça
cortada duas outras são engendradas.
Serão inúmeras as providências exigidas dos governos ameaçados, tanto no front interno quanto no front do Oriente Médio.
Dentre muitas outras, os governos que compõe a União Europeia
deverão encontrar soluções para, prioritariamente, conter o perigo interno:
a)
Pleno compartilhamento de Inteligência dos
países membros da UE e os Estados Unidos,
b)
Sustar o
livre trânsito intra-Europa, revisando-se o Tratado de Schengen,
c)
Buscar a melhor forma (não violenta) de desmonte
ou diluição dos guetos árabes,
d)
Assegurar melhores oportunidades de emprego
formal visando maior integração da
população Muçulmana,
e)
Prover filtragem do fluxo de refugiados.
No campo externo, ou seja, no front do Oriente Médio, impõe-se uma revisão ampla e profunda das forças em condições de enfrentar o Estado Islâmico. Preliminarmente, os países Ocidentais deverão assegurar a união de esforço para a derrota do inimigo prioritário.
Enquanto a Turquia ataca os Curdos, os Sauditas e seus
aliados do Golfo Pérsico atacam os Iemenitas, esvai-se em promessas a aliança
que fariam retroceder as forças do líder Al-Baghdadi.
Parece lícito
prever-se que, sem tropas no terreno gozando de apoio aéreo, é improvável a
vitória sobre os fanáticos. Assim, no momento, as únicas tropas disponíveis
para enfrentar os terroristas proveem dos governos Sírios e Iraquianos. As primeiras
veem obtendo claro sucesso, debaixo do guarda chuva oferecido pela aviação Russa; já os Iraquianos não
conseguem avançar no front de Ramadi ou Mosul por falta de apoio aéreo de Washington.
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