General Stedile |
As coisas devem estar indo muito mal para o PT. Afinal, o
Sr. Lula da Silva, sempre esperto, mostrou prudência ao longo de sua carreira. No
entanto, levá-lo a ameaçar os que dele discordam com um exército de Sem Terra,
comandados por uma general sem farda é, no mínimo, equivalente à um surto
político-psicótico.
O ex presidente têm, é verdade, muito com o que se
preocupar. A roubalheira da Petrobras durante seu governo e o de sua sucessora,
o colapso do sistema elétrico tido por ele como um modelo de eficiência, a
disparada da inflação insuflada pela manipulação artificial de preços, a corrida
do dólar refletindo o acordar do sonho e o entrar num pesadelo, a entrada do
PIB em território recessivo, os mais de 80 bilhões de déficit na balança de
pagamentos fragilizando nossa soberania,
o descalabro nas contas públicas internas são, todas elas em união
conspiratória, razão suficiente para a perda de equilíbrio mental.
Do ufanismo incontido, quando Lula vangloriava-se de nada mais dever ao FMI, hoje o PTismo leva a nação à inadimplência rasteira, da conta de luz, da lavanderia e do aluguel mundo afora. Assim avilta a imagem internacional da nação, construída por gerações. Hoje deve-se às Nações Unidas, à Unesco, onde pretende o Brasil alcançar status de membro permanente do Conselho de Segurança.
Age o comando PTista seguindo a cartilha dos extremistas,
sejam eles de direita ou esquerda. Aos fracassos e desvios atribui falsas
razões internas e externas, culpando os efeitos como se causas fossem. Tentando
livrar-se dos pecados de temerária gestão, joga a culpa nos números e não nas
decisões que os construíram.
Segue o dueto Lula Dilma o rumo tomado pelo colega
venezuelano, que, de erro em erro, de negação em negação, arrasta o país para o
lamaçal da miséria igualitária. Do caos que constrói o vizinho vislumbra-se uma
guerra civil. Milícias armadas invadem as ruas em busca dos “traidores da
pátria”, ou seja, aqueles que discordam do desgoverno.
Contudo, servirá o arroubo do ex-presidente como clarim de alvorada,
despertando a atenção cívica das Forças Armadas brasileiras. Dentro dos limites que lhes impõem a
Constituição, saberão elas aconselhar aos que compõem o governo o respeito à
democracia representativa e à paz social.
A defesa destas instituições é missão do Exército, da Marinha e da Aeronáutica; dela não devem, não podem se afastar.
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