quarta-feira, 4 de março de 2015

O exército de Stedile


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General Stedile


As coisas devem estar indo muito mal para o PT. Afinal, o Sr. Lula da Silva, sempre esperto,  mostrou prudência ao longo de sua carreira. No entanto, levá-lo a ameaçar os que dele discordam com um exército de Sem Terra, comandados por uma general sem farda é, no mínimo, equivalente à um surto político-psicótico.

O ex presidente têm, é verdade, muito com o que se preocupar. A roubalheira da Petrobras durante seu governo e o de sua sucessora, o colapso do sistema elétrico tido por ele como um modelo de eficiência, a disparada da inflação insuflada pela manipulação artificial de preços, a corrida do dólar refletindo o acordar do sonho e o entrar num pesadelo, a entrada do PIB em território recessivo, os mais de 80 bilhões de déficit na balança de pagamentos fragilizando nossa soberania,  o descalabro nas contas públicas internas são, todas elas em união conspiratória, razão suficiente para a perda de equilíbrio mental.

Do ufanismo incontido, quando Lula vangloriava-se de nada mais dever ao FMI, hoje o PTismo leva a nação à inadimplência rasteira, da conta de luz, da lavanderia e do aluguel mundo afora. Assim avilta a imagem internacional da nação, construída por gerações. Hoje deve-se às Nações Unidas, à Unesco, onde pretende o Brasil alcançar status de membro permanente do Conselho de Segurança.

Age o comando PTista seguindo a cartilha dos extremistas, sejam eles de direita ou esquerda. Aos fracassos e desvios atribui falsas razões internas e externas, culpando os efeitos como se causas fossem. Tentando livrar-se dos pecados de temerária gestão, joga a culpa nos números e não nas decisões que os construíram.

Segue o dueto Lula Dilma o rumo tomado pelo colega venezuelano, que, de erro em erro, de negação em negação, arrasta o país para o lamaçal da miséria igualitária. Do caos que constrói o vizinho vislumbra-se uma guerra civil. Milícias armadas invadem as ruas em busca dos “traidores da pátria”, ou seja, aqueles que discordam do desgoverno.


Contudo, servirá o arroubo do ex-presidente como clarim de alvorada, despertando a atenção cívica das Forças Armadas brasileiras.  Dentro dos limites que lhes impõem a Constituição, saberão elas aconselhar aos que compõem o governo o respeito à democracia representativa  e à paz social. A defesa destas instituições é missão do  Exército, da Marinha e da Aeronáutica; dela não devem, não podem se afastar.

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