quinta-feira, 12 de março de 2015
CURTAS
A visita do Ministro Toffoli à Presidente da República foi inoportuna. Revelou imprudência. No momento em que se inicia o julgamento do caso Lava-Jato, onde políticos já indiciados do PT proliferam, o jovem Ministro, egresso das fileiras do partido majoritário, se permite disseminar a dúvida quanto à imparcialidade da Côrte suprema. Mal faz à República.
Na nação líder do Ocidente, a diplomacia vira de pernas para o ar. Atropelando procedimentos seculares da diplomacia internacional, os Estados Unidos inovam. Arrancando-a das mãos do seu Presidente, os deputados Republicanos declaram-se executores alternativos da política externa daquele país. Convite a chefe do Estado do governo de Israel, missivas agressivas ai líder Iraniano repudiam a politica externa do Chefe Executivo, a quem a Constituição outorga a única autoridade. Entra em nova fase aquela admirável nação, onde a discordância partidária ultrapassa os limites de suas fronteiras.
A Venezuela despe sua fantasia. Comício após comício, prisão após prisão, cai por terra a máscara de um democracia que, ha muito, deixou de existir. A relutância da diplomacia brasileira em reconhecer a desclassificação daquele país já tarda. Cumpre sua exclusão do Mercosul. O carinho que a Presidente Dilma Rousseff dedica ao regime Maduro (sem trocadilho) coloca o país sob seu comando em situação difícil. Revela a prioridade que concede à uma ideologia fracassada, a qual subordina os princípios democrático que proclama defender. Assim, perde-se o respeito devido ao Brasil.
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