Palestina
Dois jovens Palestinos mortos a tiros. Desarmados. Os vídeos
de câmaras de segurança comprovam. Dias depois, três jovens Israelitas são
seqüestrados. Pediam carona. Onde? Não foi revelado. Em território árabe ou
Judeu? Não se sabe. Dias depois invasão de tropas Israelenses em busca dos
seqüestrados. Centenas de prisões. Três Palestinos mortos, um deles
adolescente. Desarmados. Netanyahu acusa
o Hamas. Pede-se provas. Ainda não apresentadas.
Iraque
Invadido pelos terroristas do ISIS e seu exército acuado, o
Iraque pede ajuda aos Estados Unidos. Estes retrucam, só com troca de
governante! No meio da batalha? Onde estão com a cabeça? Acordam. John Kerry
constata o absurdo de sua pré-condição. Promete ajuda mesmo sem mudança no
ápice político Iraquiano. Cogita-se, ainda, ajuda do Irã, nação xiita. Intervenção que
causaria furor na população Sunita. Enquanto isso, os Curdos, protegidos em
suas montanhas do Nordeste Iraquiano, aproveitam a confusão e incorporam a
riquíssima cidade de Kirkuk, até então fora de seu controle.
Egito
O peripatético John Kerry lá chega. Assegura o apoio de Washington ao general
golpista Abdel Fattah el-Sissi. Manifesta apreço e confiança no “respeito aos
direitos humanos e políticos dos cidadãos Egípcios” conforme prometido pelo carrancudo general. Em seguida três jornalistas
são condenados à prisão, dois a sete anos, e o terceiro a dez por ter no bolso,
quando apreendido, o cartucho vazio de uma bala. Seus crimes: disseminar notícias
inverídicas quanto à ordem reinante no país.
O Oriente Médio é a
região mais explosiva do planeta. Conflito geopolítico, econômico, religioso,
étnico. Confronta o Mediterrâneo e seu canal de Suez liga a Europa
ao Oriente. O petróleo aguça a cobiça dos poderosos. Judeus, Muçulmanos com
suas múltiplas diferenças tornam-se inimigos.
Árabes, Israelitas e Persas dividem as etnias. Quanto tempo, quantas
vidas, quanto capital para chegar-se ao equilíbrio da convivência?
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