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David Cameron |
Na Europa temos a disputa pacífica, porém desagregadora de
seu mapa. Na Espanha a possível queda da monarquia e a ameaça de secessão da
Catalunha mantêm a febre alta. Ainda, a Escócia contempla sua independência,
criando sérios embaraços para a Inglaterra, visto a perda da maior parte de seu
petróleo. Já a Grã Bretanha, neste momento arrisca alterar o mapa da União
Européia, já debilitada nas últimas eleições de seu parlamento. Cameron, o premier Britânico, insiste em mudar as atuais regras da Comunidade a seu
favor, é claro. Merkel e Hollande resistem. A Ucrânia mantêm-se em crise, mesmo após a Rússia acalmar, uma vez
conquistada a Crimeia e retirar o grosso de suas tropas da fronteira em brasas.
Prevalece, ainda, profunda desconfiança .
Xi Jinping |
Na Ásia, temos a expansão política e militar da China. Agressiva
busca a soberania de ilhas situadas nos
mares em seu entorno. Em resposta, o Japão abandona sorrateiramente a limitação
constitucional de seu armamento, para fazer frente àqueles mesmos Chineses que,
anteriormente, massacravam. Viet Nam, e Filipinas se juntam ao Japão para
conter o dragão de Pequim. Dando-lhes suporte, os Estados Unidos ampliam suas
bases em Guam, Okinawa, Subic Bay, Taiwan e outras menos conhecidas. Faz-se o
cerco ao dragão que não gosta disso. Como resposta, Pequim e Rússia estreitam
laços comerciais e militares.Do outro lado dos Himalaias, a Índia, Paquistão e Afeganistão arreganham os dentes e mordem.
Nouri Al Maliki |
E chegamos ao Oriente Médio. Quebra cabeça infernal, onde
geografia e religião conspiram para uma permanente instabilidade. Região onde é
difícil identificar bandidos e mocinhos. Xiitas, Sunitas, Alawitas, Wahabitas, Cristãos Ortodoxos, Drusos, Coptas e Judeus enrijecem as
fronteiras da tolerância. O Iraque
novamente invadido, por forças apoiadas por nações vizinhas, defendido, talvez,
por outras forças vizinhas, como o Irã. Israel e Estados Unidos optarão por
fortalecer os Xiitas, estes afastados de movimentos terroristas, ou darão apoio
aos Sunitas (com forte ligação aos movimentos terroristas) dominantes nos
países Árabes?
Na África temos a instabilidade e o colapso da
governabilidade nos mais diversos países, do Norte ao Sul. Desde os conflitos
na Líbia e a tirania feroz no Egito, e trespassando o sub Saara vemos países artificiais, ainda
sob neo colonialismo como o Mali, o Tchad, a República Centro Africana em
conflito endêmico. Na Nigéria o terror e praticado por todas as partes. Na
Somália, berço do Ser Humano, não mais há humanidade. Grassa a ambição, a
crueldade, sustentadas por uma
religiosidade travestida, agravadas pela penúria da água e do alimento.
Como beneficio indireto da geografia e do baixo
desenvolvimento (ambos inter-relacionados) temos a América Latina, afastada desta tempestade que parece se
aproximar. Sofrerá, no entanto, suas conseqüências.
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