sábado, 21 de junho de 2014

Facebook e eleições





transparenciabrasil.com.br
Não são poucos os que acham o Facebook um veículo onde frivolidades imperam. Para alguns, poucos instrumentos de relação parecem revelar tantas pessoas solitárias em busca da atenção alheia, onde a vaidade, por vezes, parece incontida. Para outros, o FB é a sala de estar eletrônica, onde a conversa torna-se permanente por vezes revelando, com indiscrição crescente, a vida de cada um. Ainda outros encontram nesta mídia social a oportunidade de intercambiar idéias, conhecimento e opiniões embasadas. De forma cruel, o sucesso do Facebook pode decorrer,  em boa parte,  de tênue inter-relacionamento doméstico. São múltiplas as interpretações, possivelmente todas válidas.

Mas uma coisa é certa. A rede  Facebook pode ser  um instrumento político insuperável. A capacidade de divulgar fatos (ou factóides) políticos e fomentar ação partidária quase instantânea para 61 milhões de brasileiros é inigualável. Sua “circulação” excede a de qualquer outro meio de comunicação. Quando se trata de eleições quase todos compõem o público alvo; o simples acesso aos amigos, e amigos dos amigos gera uma enorme e eficaz corrente.

As eleições que se aproximam remeterá o eleitor brasileiro à uma encruzilhada, onde a opção por este ou aquele candidato levará o Brasil e Estado do Rio (este blog é, sobretudo, carioca) pelo caminho do retrocesso; ou, inversamente, na direção de sua recuperação econômica e democrática.

Os crescentes obstáculos levantados pelo Partido dos Trabalhadores às liberdades institucionais devem merecer repúdio. Os “conselhos populares” (soviets?) recém criados ameaça a representatividade parlamentar. A manipulação de movimentos anarco-políticos como os dos Sem terra e Sem Teto favorece a contestação violenta,  onde o Executivo assume o papel de “bonzinho”. O constrangimento pretendido da liberdade de imprensa denota a opção totalitária em pról do pensamento político único. Estas e outras iniciativas revelam  estar o  PT seduzido pelo exemplo Venezuelano da “democracia popular”.

Do ponto de vista econômico, o  comando Petista, atabalhoadamente, é vitima de ideologia que fere a teoria econômica, deitando por terra seus projetos.  A constante manipulação das regras do jogo econômico, visando “espertezas” de curto prazo prejudica o crescimento ordenado da economia Brasileira compromete o  potencial do país. Apesar das manipulações que afetam seriamente as áreas de petróleo, energia elétrica, e taxas de juros,  a inflação mantêm-se raivosa, comendo o bolso dos pobres e da classe média. Enquanto as escandalosas despesas de Brasília prosseguem, com 39 ministros ineptos , pois não conseguem cumprir os objetivos orçamentários,  e quase um meio milhar de legisladores, muitos em busca de enriquecimento, a divida cresce e o imposto sobe. Constata-se a  Saúde com hospitais degradados  e a Educação secundária  esquecida. A Justiça entra em anomia, senão colapso, entrosada, através de nomeações proto-partidárias, com os interesses do partido no poder.

Já em nossa casa, no Rio de Janeiro, o candidato a governador que lidera as pesquisas, Antony  Garotinho, há pouco  declarou ser o projeto das UPP’s  apenas um “latão”. O vocábulo, hermético para a grande maioria, refere-se ao container habitualmente usado para abrigar o comando policial no morro. Linguajar de bandido.  Pretende desmontá-las e substituí-las por “Comitês para a Paz” e “Delegacias Legais”, totalmente inócuos quando de seu  governo anterior.  Ao eliminar as UPPs e favorecer a devolução  ao tráfico o domínio daquele território despreza o alto custo de vidas e de dinheiro ao implantá-las. Finge ignorar que o retorno do tráfico ao poder nas comunidades coloca em risco a vida do cidadão e de sua família. Vale lembrar, que o garotinho, que agora almeja governar,  há pouco tinha Ficha Suja, liberado que foi  pelo Presidente do Tribunal Eleitoral, Dr. Toffoli, com forte vinculação PTista.


Aproxima-se o momento de usar o Facebook; mobilizar os eleitores que deverão repudiar os candidatos que ameaçam a sociedade.  Até o PMDM já exibe dúvidas quanto aos caminhos impostos por seu parceiro populista. A dúvida sobre Dilma já corrói seu próprio partido. É hora de tomar a iniciativa, e não mais deixá-la até o ultimo voto depositado.  Aos jovens, que conhecem os meandros desta notável rede social, cabe a iniciativa de organizar, arregimentar e levar às urnas o voto que resgate a Nação.

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