Netanyahu é o quarto à direita de Hollande |
Em 17 de março próximo ter-se-á eleições em Israel,
concorrendo o atual dirigente Benjamim Netanyahu.
Este, em manobra eleitoral de envergadura, apresentou-se, sem ser convidado, como
participante da passeata Parisiense organizada pelo governo Hollande, em resposta
ao atentado contra Charlie Hebdo e no Mercado Kosher para Judeus.
Apesar de “penetra”,
Bibi proferiu discurso sugerindo aos 600.000 Judeus Franceses que emigrassem o
quanto antes para Israel, onde estariam em segurança (?). Ainda obteve a
anuência das famílias para que os quatro franco-judeus mortos, fossem
enterrados, não na França, mas em Israel. Tal atitude do “hóspede” causou considerável
mal estar no Quai d”Orsay. Apesar das “gaffes”, espera-se substanciais
dividendos à candidatura do primeiro ministro Israelense.
Conquanto a primeira iniciativa pré-eleitoral vestiu-se com
roupagem pacificadora, já a segunda revelou garras de ferro. Nesta última cartada os
helicópteros Israelenses assassinaram cinco
membros do Hizbollah*, em território Sírio. Lá estavam para inspecionar posições
defensivas contra os rebeldes contrários ao regime de Bashar al Assad, com quem
estão aliados. Vale notar que nenhuma ação hostil foi perpetrada pelos
militante libaneses contra posições Israelenses.
A intencional gratuidade do ataque parece indicar intenção
de incendiar a ira do Hisbollah, assim provocando retaliação contra posições
Israelenses; por resultado esperar-se-ia a retomada de conflito, ainda que contido.
Conforme constatado no passado, novos combates reascenderia a cartada “Segurança”,
extremamente vantajosa para a candidatura
Netanyahu.
A acompanhar com atenção...
N.R. Para melhor
compreensão, o Hizbollah combate na Síria a organização terrorista Al Quaeda, grupo
responsável pelas recentes mortes na capital Francesa.
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