SÃO PAULO, Brazil — Last
month, more than 142,000 Brazilians signed a petition on the White House
website. They asked President Obama to take a stand against the “Bolivarian
Communist expansion in Brazil promoted by the administration of Dilma Rousseff.”
A noticia acima é, no mínimo, surpreendente. Sob o título “Nostalgia
brasileira do ‘perigo comunista’”, o New York Times apresenta longo artigo
relatando e ridicularizando a extrema direita por ver comunismo em todo canto.
Seja como for, todo cidadão tem o direito de pensar como bem
lhe aprouver; o que desafia não apenas o bom senso, mas também o sentido de nacionalidade,
é o apelo a presidente de nação
estrangeira para que interfira no quadro político nacional. Se nos idos de 1964 movimento semelhante ocorreu, sua
repetição na realidade pós União Soviética não encontra sustentação. Reflete o pânico
dos fracos, dos que abandonam a luta cidadã.
Esta manifestação invulgar, onde 142.000 pessoas concluíram
que o Brasil não abriga forças democráticas suficientes para resguardar sua
democracia, diminui a nação perante os olhos daqueles que recebem tão esdrúxula
súplica. Tal qual “banana republc” encontradiça nas costas do Caribe, os pedintes
desavisados penduram-se nas vestes de Tio Sam, e assim reduzem o respeito
internacional devido ao Brasil.
Estes cidadãos, em sua insensatez, reforçam a nefasta tese
que “os ricos” não ligam para a pátria e sim para com sua conta bancária.
Trata-se de alimentar a mais negativa das imagens que contamina a Oposição a
qual, na sua luta contra o governo Dilma, precisa de credibilidade e adesões crescentes,
livre da pecha de “vendida aos Estados
Unidos”.
Ao líder Aécio Neves cabe repudiar, de público, esta iniciativa anti-patriótica, deixando
claro que as forças pró democracia, como bem atestam os resultados da
recente eleição, são amplamente suficientes para que os brasileiros resolvam seus próprios problemas.
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