Mudanças nas relações Rússia-Ocidente? Esta poderia ser a
interpretação dada a visita de surpresa de François Hollande, presidente da
França, à seu colega da Rússia, Wladimir Putin. Ambos declararam, após a
reunião a portas fechadas, que pretendem a redução das tensões no conflito
Ucraniano. Tudo indica que este seria um primeiro passo concreto para o desarme
dos planos bélicos. Oxalá.
Um Pentágono com mais dentes
A indicação de Mr. Ashton Carter para conduzir o Pentágono
parece prenunciar maior agressividade (?) na polçítica externa Norte Americana.
O substitudo do pacifico Hagel, apesar de membro do partido Democrata, tem um histórico mais “falcão” do que seu
antecssor. Acha, pelo que se lê, que maior rigor contra o ditador Bashar El-Assad seria o caminho a seguir. Não
explicou, ainda, como administrar um luta contra dois inimigos, que são inimigos
entre si. Aparentemente estamos diante de surpreendente inovação na política externa
de Tio Sam. Atenção para um aumento de
operações e gastos militares, justo no momento em que será necessário obter
autorização para aumentar o endividamento dos Estados Unidos.
Conselhos bem vindos
O velho e por vezes sábio diplomata, Henry Kissinger, publicou, há pouco, seu último livro, "World Order". O livro expõe o colapso das regras estabilizadoras do Tratado de Westfália, e os consequentes conflitos globais. Relembra o início dos conceitos de respeito à soberania e à auto-determinação. Comenta o conflito Ucraniano, a desordem no Oriente Médio e a aproximação com a China, e, evidentemente, a política externa dos Estados Unidos. Vale a pena, sempre lembrando o velho ditado espanhol: "Mas sabe el Diablo por viejo que por Diablo".
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