Está na hora para a imprensa, escrita e televisada, constatar, divulgar e acentuar que as vítimas são os civis, os jornalistas e, muitas vezes, os policiais. Não os bandidos.
Há poucos dias, a soldado PM Alda Rafael Castilho foi
assassinada por bandidos. Não foi em confronto armado; foi tiro pelas costas,
enquanto conversava com colega. Hoje um Black Bloc lançou um rojão com o visível
intento de ferir; teve sucesso. Sua vítima, o jornalista Santiago Andrade,
está em estado de coma entre a vida e a morte. No Flamengo, jóvens roubam um casal ancião.
A má vontade da imprensa (ou será apenas de jornalistas fora
de controle?) é tamanha que grande rede de notícias televisiva noticiou em primeira mão (?) ter sido
a bomba lançada pela polícia. O vídeo divulgado sobre o fato desmente tal
acusação.
Em grau menor, porém de enorme perigo potencial, jovens ladrões perseguem idosos e demais incautos na
vizinhança da Avenida Rui Barbosa e do contíguo aterro. Todo bom carioca
conhece quão provável é a morte ou grave ferimento como resultado desta
bandidagem.
Após diversos incidentes e exercendo direito de defesa, não
somente auto-defesa, mas para proteção dos pais, avós, irmãs e irmãos ameaçados,
grupos de jovem patrulham a redondeza afim de dissuadir os pivetes e seus orientadores de suas
práticas criminosas.
Recente incidente que redundou na detenção de ladrão, com
ficha extensa na polícia, terminou com o meliante atado a um poste. Houve
excesso, não na imobilização do gatuno, mas na forma com que foi despido e
preso pelo pescoço. Não é procedimento
recomendável, mas não anula a evidência de fato incontestável: a sociedade tem
que se proteger. Se a polícia não tem condições de fazê-lo, se a Justiça não consegue condená-lo, cabe ao cidadão o direito de proteger sua
liberdade de ir e vir, sua propriedade,
sua segurança.
Afinal, o ladrão em questão não era nenhum coitadinho, e sim
um criminoso reincidente. Não era vítima de uma sociedade cruel, pois faz ele
parte de ínfima minoria, onde a maioria torna-se cidadão de valia para a
pátria. Que melhor exemplo do que homens como o Ministro Joaquim Barbosa, que
superando todos os obstáculos, sociais e raciais encontra o caminho que orgulha
os brasileiros? Às ONGs cabe a defesa dos injustiçados, mas não dos criminosos.
Deve abandonar o “coitadismo”, e
concentrar seus esforços na redenção das crianças, jovens e de boa índole.
Levar os rapazes à Delegacia por patrulharem, desarmados, em
defesa de seus entes queridos é uma inversão de valores. A Polícia, ao
ameaçá-los com o crime de formação de quadrilha revela não apenas uma compreensão deturpada mas sugere uma
farsa onde, por falta de capacidade de proteger o cidadão, prefere intimidá-lo para esconder sua ineficácia.
Todavia, seria injusto ignorar a pressão que as autoridades
policiais enfrentam, dado à extensão de sua área de atuação (com relevante
contingente direcionados às UPPs), aos salários exíguos, à falta de treinamento
apropriado e, talvez, o mais nefasto fator, à constante e acerba crítica a que
são submetidas pela imprensa e por determinadas ONG’s.
Neste momento vale a lembrança de velho filme de faroeste, onde, premido pela incontida bandidagem em seu pequeno e poeirento vilarejo, o insuperável John Wayne convoca cidadãos voluntários, prega-lhes uma estrela ao peito, e diz: "Vamos botar os bandidos na cadeia, pessoal. É o lugar deles."
Neste momento vale a lembrança de velho filme de faroeste, onde, premido pela incontida bandidagem em seu pequeno e poeirento vilarejo, o insuperável John Wayne convoca cidadãos voluntários, prega-lhes uma estrela ao peito, e diz: "Vamos botar os bandidos na cadeia, pessoal. É o lugar deles."
Um comentário:
Parabens Pedro,
Está mais do que na hora de criar-se uma ONG efetiva e eficiente na defesa das vítimas. Já estamos cansados de ver bandidos protegidos por ONG's que se intitulam de "defensores dos direitos humanos".
Samuel Benoliel
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