quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Oposição em ação



Tanto Aécio Neves como Eduardo Campos surgiram na mídia esta semana. Parece que a campanha eleitoral está começando de verdade.  Simultaneamente, constata-se o cansaço do PT, perseguido por tantos reveses que esgarçam sua imagem,  anteriormente tão favorita.

Eduardo Campos se muda hoje « CelebsPE by Antônio BernardiA deterioração da economia nacional, escancarada pela inabilidade de atingir-se metas tão importantes quanto a da inflação, promete ao eleitor a redução de seu poder de compra, sentida diuturnamente em sua ida aos mercados e feiras. Os  gastos incontidos da maquina pública que impede atingir-se o Superávit Primário essencial à contenção de nossa dívida pública, prometem futuros impostos.  A visível e divulgada fuga dos recursos públicos pelos ralos da incompetência e da corrupção deixa de ser exceção para torna-se regra. O lento e contínuo desdobramento da Novela do Mensalão, mantém desperta a atenção do cidadão, anulando qualquer  justificativa que possa amainar a culpa Petista. E, desastre que fere fundo a alma da Presidenta, o recente Apagão que sugere a ausência de medidas preventivas essenciais à confiabilidade energética do país.

Tanto um como outro, os já declarados concorrentes à presidência do Brasil, lança-se ao ataque. O Governador de Pernambuco, foi contundente. O Brasil “esta saindo dos trilhos”, esta “mofando” o que exige sangue novo, novas idéias para recolocá-lo no rumo. Como primeira saraivada, vá lá que seja. Faltam muitíssimos detalhes quanto às alternativas que oferecerá ao público. 
Fotos de Aecio Neves / Imagenes de Aecio Neves - Galeria de Fotos
No Paraná, Aécio assestou suas baterias, criticando os excessivos gastos do Executivo, repudiando a multiplicação dos Ministérios como emblema da incapacidade gerencial do Executivo. Salientou a incapacidade do governo em concluir obras como a transposição do rio São Francisco. Criticou o número absurdo de ministérios. Falou de impunidade. Mas faltou substância; nem um nem outro ofereceu propostas mais concretas. É um primeiro “round”.


Contudo, foram tímidos os candidatos no ataque frontal à corrupção. A prevalecer esta omissão, um clima de desconfiança poderá resultar, colocando em dúvida os propósitos éticos oposicionistas. E, ainda, nenhum dos candidatos mencionou, explicitamente,  a Bolsa Família...

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