Tanto Aécio Neves como Eduardo Campos surgiram na mídia esta
semana. Parece que a campanha eleitoral está começando de verdade. Simultaneamente, constata-se o cansaço do PT,
perseguido por tantos reveses que esgarçam sua imagem, anteriormente tão favorita.
A deterioração da economia nacional, escancarada pela
inabilidade de atingir-se metas tão importantes quanto a da inflação, promete
ao eleitor a redução de seu poder de compra, sentida diuturnamente em sua ida
aos mercados e feiras. Os gastos
incontidos da maquina pública que impede atingir-se o Superávit Primário
essencial à contenção de nossa dívida pública, prometem futuros impostos. A visível e divulgada fuga dos recursos
públicos pelos ralos da incompetência e da corrupção deixa de ser exceção para
torna-se regra. O lento e contínuo desdobramento da Novela do Mensalão, mantém desperta
a atenção do cidadão, anulando qualquer
justificativa que possa amainar a culpa Petista. E, desastre que fere
fundo a alma da Presidenta, o recente Apagão que sugere a ausência de medidas preventivas
essenciais à confiabilidade energética do país.
Tanto um como outro, os já declarados concorrentes à presidência
do Brasil, lança-se ao ataque. O Governador de Pernambuco, foi contundente. O
Brasil “esta saindo dos trilhos”, esta “mofando” o que exige sangue novo, novas
idéias para recolocá-lo no rumo. Como primeira saraivada, vá lá que seja.
Faltam muitíssimos detalhes quanto às alternativas que oferecerá ao público.
No
Paraná, Aécio assestou suas baterias, criticando os excessivos gastos do
Executivo, repudiando a multiplicação dos Ministérios como emblema da
incapacidade gerencial do Executivo. Salientou a incapacidade do governo em concluir
obras como a transposição do rio São Francisco. Criticou o número absurdo de
ministérios. Falou de impunidade. Mas faltou substância; nem um nem outro
ofereceu propostas mais concretas. É um primeiro “round”.
Contudo, foram tímidos os candidatos no ataque frontal à
corrupção. A prevalecer esta omissão, um clima de desconfiança poderá resultar,
colocando em dúvida os propósitos éticos oposicionistas. E, ainda, nenhum dos
candidatos mencionou, explicitamente, a
Bolsa Família...
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