segunda-feira, 12 de agosto de 2013

O longo protesto

Já escrevi criticando nosso Governador pelos excessos cometidos, pelas impropriedades verificadas. O cidadão deve protestar e fazer-se ouvir. Ainda deve manter-se vigilante, para que o malfeito não se repita.

Creio, no entanto, que o prolongamento de manifestações contra Sergio Cabral, atropelando a privacidade de sua família e de seus vizinhos não se justifica. Ainda, levando o protesto a níveis de difícil compreensão, até em São Paulo chegaram os seus opositores, com palavras de ordem e slogans. Esta persistência e fôlego  desafia o bom senso, a ponto de gerar suspeitas.

O que haverá por trás desta longuíssima vigília frente à casa do Sérgio Cabral? Estranho... A fase do protesto político já parece ter sido cumprida; porque continua? A quem interessa?
Quem tem raiva da UPP, e da sua polícia, carro chefe do governo Cabral? Quem pretende assumir o próximo governo do nosso Rio de Janeiro?

Em conversa, hoje, com dois manifestantes, uma moça e um rapaz, ambos de classe média, observei o ressurgimento da argumentação marxista! Indaguei sobre a violência, porque mascarados, que a seus projetos era nocivo? Perguntei-lhes o porque dos panos que tinham ao pescoço, porque esconder-se?

_É para nos proteger do gás lacrimogênio, e não para nos esconder.
_Mas Vocês foram violentos, quebraram lojas, arguí
_Somos contra este capitalismo. Destruímos a agência do Itaú porque representa a exploração do homem pelo homem.
_Mas quando jovem participei de passeatas sem nada destruir, retorqui
_No seu tempo não havia grandes lojas, esmagou-me a moça cheia de sabedoria no olhar

Achei prudente encerrar o diálogo.

Mau caminho, e revela algo suspeito. Ora, se estes manifestantes seguem a radicalização marxista, à eles pouco se lhes interessa o aperfeiçoamento do Governador, a correção ética do seu governo, o término da corrupção burguesa. Não têm compromisso com a democracia capitalista, e lá estão para derrubar, seja o Sergio, o Antonio ou o Joaquim.

Sabem, também, não ter a força para derrubá-lo, projeto improvável e longo, que os mantêm longe do trabalho e do sustento. Porque e como lá permanecem, bem alimentados e bem humorados? Há quem afirme haver dinheiro para a rapaziada acampada, o que parece fazer sentido.

E de onde viriam os pagamentos? Do tráfico, que vê na baderna a maneira de ocupar e desmoralizar a polícia? Do Sr. Garotinho, já envelhecido pelas suas práticas tortuosas?
A verificar...


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