sexta-feira, 14 de junho de 2013

ONDE SE ESCONDE A OPOSIÇÃO

Em qualquer reunião entre amigos, a conversa resvala para a inevitável  crítica ao governo.  Não faltam tópicos que afligem até aqueles, que num momento de desconcentração, tentam se divertir. Dentre as inúmeras críticas que pairam sobre o governo podemos destacar a incontida corrupção na execução (ou falta de) obras contratadas,  os gastos bilionários do legislativo e do executivo (sem esquecer benesses concedidas ao judiciário), a enorme maquina do Executivo,  a manipulação da taxa da inflação, que mesmo assim ainda não parece domada, o imprudente despejo de recursos estatais em benefício de grupos privados, e muitos outros...

Estas conversas entre amigos terminam sempre da mesma forma: não há jeito! Não há vontade política para colocar o Brasil no bom caminho. Nada a fazer... Este desânimo cívico é coisa nova, pois faz tempo, a esperança contra um governo rejeitado era o apelo à oposição. Mas esta não mais parece existir,  não sob a forma de expressão partidária engajada na denuncia do malfeito, e na proposta de correção de rumo.

O que se observa no lado oposto ao da maléfica aliança PT/PMDB é uma paralisia política. O PSDB passa seu tempo em picuinhas internas, procurando saber quem será o melhor candidato; Serra ou Aécio? E o Sr. Eduardo Campos passa seu tempo em manobras pré-eleitorais, onde não parece preocupado com os destinos da Pátria, mas sim o de sua candidatura. E Da. Marina. Que faz ela? Só adivinhando, pois sua voz não nos chega. A apatia parece dominá-los.


Lembro-me dos tempos de Carlos Lacerda, quando a voz da indignação levantava-se no rádio, na televisão, não poupando os erros e descaminhos dos governantes .  Aqui fica o apelo ao notável Fernando Henrique Cardoso e ao arguto Aécio Neves para que empunhem, virilmente, a bandeira da contestação, do repudio e da redenção do processo político que  ora conspurca o país.

Nenhum comentário: