Este é um adjetivo
somente encontrado em manifestações, escritas ou verbais, da
Esquerda com o objetivo de desmoralizar seus adversários da Direita.
Seu uso pretende qualificar o adversário como anti-patriótico, por
entregar ao estrangeiro aquilo que pertence ao Brasil.
Mas agora observa-se
que é Lula, paradigma da esquerda brasileira, que vem a público,
nacional e internacional, entregar à platéia
internacional assunto absolutamente interno ao Brasil.
Declara, alto e bom som, que a Justiça brasileira
nada vale.
Apesar de
não ter sido sequer indiciado, Lula achou por bem submeter sua
defesa em terras longínquas. Foi buscá-la em NovaYork onde pensa
melhor apresentar suas lamurias. Declara assim, urbe et orbi que, a
seu ver, a Justiça brasileira é incapaz e parcial, desprezando ter
sido a maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal por ele
indicada. Pretende submeter, então, para vergonha sua e de seu país,
seu arrazoado, seus argumentos à Comissão de Direitos Humanos das
Nações Unidas.
Queixa-se
aos estrangeiros, qual menino travesso, da severidade do adulto Juiz
Sergio Moro, incumbido de avaliar sua duvidosa conduta. No
açodamento daquele que vê-se exposto, Luis Inácio da Silva
o faz sem que desta Justiça tenha
recebido qualquer condenação. Ainda, seu
pretenso algoz não será o Juiz Moro, mas sim o Dr Ricardo Leite,
Juiz Federal com base em Brasilia. Este acaba de indiciar o
ex-presidente por “Obstrução de Justiça” e vem sendo
instado a
esclarecer pontos para melhor compreensão dos procuradores sobre
atividades que parecem bordejar o ilícito.
Ora, o
fôro internacional procurado por Lula, pela própria natureza
de seu titulo e responsabilidade, ocupa-se de ameaça aos direitos
humanos de coletividades ou, ainda, de
opressão e maus tratos impostos a grupos de pessoas. As
vítimas de que trata a Comissão seriam aquelas submetidas a atos
cuja crueldade e injustiça tornam-se fatos notórios e mobilizam o
repudio internacional.
Nada
mais longe, portanto, do que julgar um caso individual. Não
cabe a esta Comissão julgar se Lula pode ou deve
ser investigado, pois é nesta etapa que se encontra o contencioso
que no Brasil lhe aflige. Mesmo julgado e condenado, ainda assim não
caberia apêlo àquela Comissão por não ser de sua competência.
Pode o leitor imaginar qual a balburdia fosse cada qual buscar nas
Nações Unidas proteção contra seus crimes.
Na ânsia
de livrar-se das acusações que lhe pesam, Luis Ignácio Lula da
Silva deu um passo em falso. Tentou vender, por trinta moedas, o
respeito à soberania brasileira.
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