A escuridão do ódio lançou sua sombra sobre a Cidade Luz. Em eficiência perversa os ímpetos fanáticos ceifaram sonhos ainda jovens, de todas as raças, ao ritmo dos Eagles of Death Metal. Alegria suada, feições iluminadas, cadência nos corpos, essência de vida tornadas morte no matraquear das kalashikovs.
Paga-se o tributo ao
ódio, o custo das ambições, o preço dos erros e o quinhão que a
ignorância impõe. O jogo, o Grande Jogo onde as peças se movem,
seja pela vontade de seus mestres, seja por inesperada dinâmica
própria. Os peões perdidos na penumbra de sua fraqueza.
E assim pagam os
inocentes, aos milhares, centenas de milhares na vã esperança de
que a lucidez retorne à Terra.
Porém, Paris é
eterna, Paris é eterna, Paris é eterna...
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