quarta-feira, 19 de agosto de 2015

CURTAS

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Contrariando previsões, Mr Donald Trump continua com sólida preferência nas Primárias Republicanas. As últimas pesquizas o coloca com 24% da preferência republicana, o que revela que sua inclinação por declarações bombásticas e incisivas oferecem bem vindo contraste com o padrão político habitual. Já seu adversário mais próximo, Jeb Bush, oscila em torno de 12% de aceitação. O sucesso de Trump, ainda que seja considerado temporário pelos experts, não deixa de refletir que, tanto lá como cá, parece evidente a desmoralização da classe política.

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Parece que haverá um happy end, para a Alemanha, é claro.   Em súbita reconciliação Merkel e Tsipras renovam as boas relações. Trata-se de formula conciliadora e equilibrada. De um lado Berlim autoriza o empréstimo de 86 bilhões de Euros à Grécia para que, ato contínuo, os Helênicos os devolvam em quitação de dívidas vincendas. Em irônica contrapartida, a Teutônica  Chanceler de Ferro recebe do já domesticado Premier grego  o direito de compra de 14 de seus aeroportos (supõe-se a preços módicos). Assim termina este capitulo de novela de longo fôlego. Enquanto isso, empurra-se com a barriga um problema cuja solução imporá ou o indesejado “hair cut” (jargão para perdão parcial da dívida) ou a saída da Grécia da zona do Euro.

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O mal estar na China torna-se mais aparente. A bolsa de Xangai mostra, ainda hoje, forte queda cuja razão parece se lastrear sobre as diversas bolhas que sustentam boa parte do seu crescimento. Na construção civil, na dívida pública e privada e na própria bolsa constata-se evolução de  duvidosa sustentabilidade, prenunciando reversão de tendências. Somando-se ao quadro especulativo, observa-se forte alta no fator salarial, reduzindo a competitividade exportadora, enquanto já se observa esgotamento da capacidade de endividamento do consumidor. Assim,  Beijing adota nova política cambial ao desvalorizar o Yuan, trazendo pressão inflacionária interna e causando desequilíbrios nas economias asiáticas. Ainda, a agravar-se a desvalorização da moeda, os efeitos restritivos  nas importações chinesas  afetarão tanto os exportadores de commodities (como  o Brasil)  como os de bens duráveis (como a Alemanha), contaminando, assim, a economia globalizada. Quais serão os coelhos a sair da cartola de Xi Jinping?

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