O Brasil tem, sem dúvida, posição primordial na América do Sul. Sua política de diálogo, afastando o conflito armado como solução das controvérsias, ganhou o respeito dos demais paises deste continente.
A doutrina que pauta sua diplomacia extra-continental também vem acompanhando a mesma linha pacificadora, conclamando as partes à solução diplomática, ao repudio do conflito armado.
A iniciativa Mercosul, ainda que sofrendo claros sinais de decomposição, pretende o estímulo e expansão do comercio regional, dentro de um arcabouço democrático. Com as liberdades garantidas pelo livre exercicio do voto e o respeito às instituições republicanas, sólida base seria construida, visando a perenidade dos acordos e o respeito dentre os partícipes.
Assim, o Brasil não pode ignorar o que hoje se passa na Venezuela, sob pena de submeter sua imagem a desprezo daqueles que deve liderar. Observa-se, neste momento, a paralisia da diplomacia brasileira, anestesiada pelo veneno ideológico de um senhor Garcia, que, inexplicávelmente suplanta os excelentes quadros do Itamaraty.
O Brasil não é tão somente o Brasil de agora, é também o Brasil do futuro. A formulação da doutrina diplomática não pode ater-se, limitar-se a objetivos políticos partidários que o leve a perda do respeito que o séculos passados já conquistaram. O silêncio, a omissão de Brasilia face ao escancarado atropelo imposto pelo Sr Maduro à democracia Venezuelana demonstra inaceitavel pusilanimidade.
Cabe à Sra. Presidente do Brasil (não do PT) providênciar junto ao governo de Caracas para que cesse a violência de grupos pra-militares governistas que ora domina o país vizinho. Ainda, torna-se mister acentuar a obediência à Clausula Democrática do Tratado do Mercosul, sem o que, conforme o exemplo Paraguayo, caberia a sua desclassificação.
Ao Brasil não interessa uma Venezuela conflagrada.
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