Não é de se estranhar. O que esperar de um ano que termina
com “13”?
Na nossa terra, o querido Brasil, a economia desmandada pelo
governo, ou acumula erros e enganos ou por falta de capacitação não realiza os projetos fundamentais para a modernização do país. Erros de todos os tipos; administrativos,
econômicos, prioridades erradas, urgências descartadas. Enganos para com a
sociedade, escondendo fracassos, e, num misto de wishful thinking e lorota, inventando iniciativas e realizações,
fantasiando soluções.
Sem perdão para aqueles setores privados aliados do poder no assalto ao erário, no engodo e
mistificação. Feitores de estradas que esburacam, de pontes que se quebram, de
túneis que se esquecem, de consciência que se perde. Achacadores de um lado,
corruptores de outro, desvendam a crescente teia de interesses escusos que
enreda e paralisa o bom que resta.
Assiste-se o colapso crescente da Ética, tida por
contingente crescente como conto da carochinha, para crianças sonhadoras e adultos ingênuos. Esquecem que é ela a
argamassa que mantêm uma sociedade unida, que valida a Regula Magna onde a
convergência das diferentes aspirações e
divergentes opiniões são contidas pelo limite do bem comum, do povo, da Nação.
Sem a Ética escorrega-se para a lei do mais forte, para o tempo primordial das
selvas; abandona-se o que há de civilizado. Sem ética não existe meritocracia, mas sim uma concorrência inversa onde quem menos escrúpulos tem é o vencedor. Sem ela, vende-se a alma da sociedade, do indivíduo.
Fragiliza-se, assim, a democracia. A diluição moral das
assembleias legislativas e de setores executivos desmoralizam-na, levando uns
à decepção, outros à busca de opção autoritária. Democracia só é viável com o
funcionamento inquestionável da Justiça, em todas as suas instâncias. Sem ela, as
vantagens espertamente recíprocas ou auto-concedidas pelos que deteem e exploram o poder deturpam e reforçam os canais de influência,
distanciando-se do mandato concedido pelas urnas. Resta, portanto, sobre os
ombros dos Ministros da Côrte Suprema a esperança
de gradual e paulatina dispersão da sombria névoa que cobre a Nação.
"BASTA DE ROUBALHEIRA, CHEGA DE INCOMPETÊNCIA" é o primeiro grito do ano, daqueles que
querem um Brasil melhor. Que o ano de 2014 seja generoso.
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