Esta jovem senhora terá sua cabeça
decepada pela espada do verdugo Saudita nos próximos dias. Não se
trata de metáfora; a informação é literal. Seu crime foi o de
protestar, sem violência, contra a perseguição movida pelos Rei e
príncipes sauditas contra a minoria xiita, da qual faz parte. Face à
tão cruel ato, onde estarão os protestos das chancelarias
Ocidentais?
O silêncio talvez se deva à
instalação de uma tríade que está em vias de dominar o Oriente
Médio. Esta é composta, no seu ápice, por um país, os Estados Unidos, que se transforma. Seus
aliados, o Estado de Israel, que hoje traz a religião como base
nacional, aproximando-se de uma teocracia, e o mais retrógrado dos
Reinos, a teocrática Arábia Saudita.
Sob o comando de Bibi Netanyahu
(apelido de criança inocente?) destila-se agressividade, refletida
na ocupação policial e militar da Cisjordânia cujos cidadãos
respondem com violência só admissível quando se lhes roubam as
terras dos antepassados milenares. Bem próxima, a prisão em que se
tornou a faixa de Gaza, tendo por carcereiros os exércitos
Israelense e Egípcio, alimentando o domínio do cruel e violento
Hamas. Garante-se, assim, a perenidade do ódio e da matança.
Do lado saudita descortina-se uma das
mais cruéis guerras da história moderna, onde um genocídio está em
curso no Iêmen. Construídos, armados e abastecidos por Washington,
aviões Sauditas despejam indiscriminadamente suas bombas tendo por
alvos qualquer aglomeração, seja ela de militantes armados,
crianças na escola, casamentos ainda felizes, hospitais repletos.
Todos merecem a atenção do Príncipe Salman, filho e dono do Rei.
Não apenas as Nações Unidas, mas
todas as organizações humanitárias do planeta manifestam-se
contrárias ao horror que se instala no Sul da península Arábica,
líder na geografia da pobreza mundial. Neste momento, a propagação
da cólera dentre suas crianças atinge níveis de genocídio.
E sobre estes Cavaleiros da Guerra reina Donald Trump, o Belzebú. Com a riqueza de Baal e a crueldade de
Zebub.
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