segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Inteligência Artificial


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A última edição da prestigiosa revista norte-americana, "The Atlantic" publica notável artigo de Henry Kissinger sobre o avanço avassalador da Inteligência Artificial. Deve ser lido.

Engendrada por exímios programadores, aliados a extraordinários computadores de crescente capacidade processual a Inteligência Artificial  já encontra, através da auto evolução de seus algoritmos, soluções que escapam à capacidade intelectual de seus criadores.

A  IA recebe do homem o núcleo de uma missão mas não se atém somente a ela, uma vez que,  para desbravar seu caminho busca não apenas a resposta mas todas as respostas à todas as perguntas levantadas em todas as possíveis opções. Nesta jornada abre portas insuspeitas, e por elas adentra ampliando e expandindo e deixando no rastro a missão original, adquirindo mais conhecimento, mais poder.

Tal poder, potencializado pela capacidade de interação com os demais núcleos computacionais mundo afora, permite imaginar uma IA sem limites, sejam eles geográficos, sejam eles éticos. Ao dominar a interação de rede computacional em ilimitada expansão, torna-se ilimitada, também, a abrangência de sua "missão" bem como seus objetivos e atuação, ampliados por moto próprio. Cada etapa trás no seu bojo a necessidade de mais outra. Tomando a si as rédeas de sua ação, não mais dependerá do ser humano.

Cria-se a nova fonte de poder. Chega-se ao momento da submissão do homem pela incontida progressão da lógica numérica, onde a criatura cibernética torna-se dominante.

A não ser que, desde já, insira-se no "chip" deste Frankenstein incorpóreo a mágica da música, a inspiração do amor, a admiração do belo.
   


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