domingo, 27 de maio de 2018

Brasil paralisado

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Greve estranha. Na realidade um "lock-out". Empresários, autônomos ou empresas, decidiram peitar o governo e, mais ainda, o povo brasileiro, para atender suas conveniências operacionais e orçamentárias.

Trata-se de uma tentativa de redução de seus custos colocando a população como reféns.

Trata-se de ação ilegal.

No entanto, recebeu o apoio de boa parte dos cidadãos que, erroneamente, viram no movimento uma manobra para reduzir os impostos em particular e os gastos públicos em geral. Gente presa na armadilha política que hoje é este país. Milhões querendo, agarrando-se à soluções, venham de onde vier.

O governo federal, como primeira ação, resolveu atender as revindicações, reduzindo impostos e impondo congelamento no ajuste do preço dos combustíveis. Aumentando o abismo orçamentário que ameaça devorar a nação. Em outras palavras, Temer mandou mensagem inequívoca que as greves, as de agora e as do futuro,  compensam. Ainda, colocou-se em posição subordinada, atendendo imposições sem nada receber em troca. Como se viu, a greve ainda se estende como se nada fora acordado.

Após irrecuperável desmoralização, o presidente Temer chama as Forças Armadas para limpar as estradas. Estas, se não atuarem rápido e com firmeza, arriscam, também,  a desmoralização.

Ainda, adicione-se a visão internacional. Ao interferir na liberdade da Petrobras em determinar os preços de seus produtos, consolida-se a imagem de um país interventor, levando a incerteza aos investidores internacionais. 

Assim vemos um Brasil que se afunda no pântano político-administrativo, oferecendo aos radicais a supremacia nas urnas de outubro.


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