domingo, 22 de maio de 2016

Os generais se manifestam...em Israel

Entremeada com os mais diversos conflitos na região, a questão Palestina parecia esquecida. Porém, alguns novos fatos recolocam o drama que uma ocupação por 50 anos traz de volta à atenção pública. O questionamento vem sendo validado por três destacados personagens.

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Bernie Sanders
O primeiro, Bernie Sanders, de profissão judaica, candidato à concorrer pelo partido Democrata norte-americano na disputa presidencial dos Estados Unidos, defende a necessidade de vir o país adotar posição equitativa na solução daquele conflito. Assim, nega que tal venha ocorrendo na politica externa norte-americana, repudiando o viéz claramente pro-Israel por ela seguido. Exige sua inserção formal e explicita na plataforma do partido Democrata, seja ele vencedor nas Primarias ou não.

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Hillary Clinton
Ao fazê-lo, Mr. Sanders rejeita, por desproporcional, o apoio da Secretaria de Estado Hillary Clinton em prol de Israel, quando do conflito na Faixa de Gaza. De fato a morte de milhares de civis, a destruição da infraestrutura, das residências e estabelecimentos públicos nenhuma relação teve com os pequenos danos causados pelos foguetes artesanais do Hamas. Protesta, também, contra a expansão dos assentamentos Israelenses no minguante território Palestino.


Dificilmente as pretensões de Sanders serão acatadas pela direção partidária, já tendo a Sra. Clinton manifestado sua repulsa. Deixa contudo forte marca, não apenas na área política mas, também, na consideravel população judaica que habita os Estados Unidos.

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Gen Moshe Yaalon
O segundo personagem nada mais é do que o ministro da defesa de Israel, o general Moshe Yaalon, que acaba de demitir-se do governo de Benjamim Netanyahu. Rebelou-se contra a crescente polarização defendida pelo Premier na questão Palestina. Considera-a nociva à segurança futura do estado de Israel a indicação do falcão Avigdor Liberman para o gabinete.  


O terceiro personagem é o General Yair Golan, vice comandante do Exercito Israelense, acusando o governo Netanyahu de adotar práticas reminiscentes dos tempos da Alemanha Nazista. Em quantos aspectos a política nazista de “Lebensraum” se assemelha à gradual tomada das terras Palestinas?

O testemunho destes senhores acentuam a gravidade da continuidade e, ainda, do agravamento deste contencioso já condenado pelas Nações Unidas, pela União Européia, e pela Lei Internacional. A persistir o regime Israelense nesta direção, aumenta a probabilidade de escalada da violência, que se adiciona ao caldeirão que hoje caracteriza o Oriente Médio. Até quando resistirão os Palestinos aos apelos dos radicais do Estado Islâmico?

O fato de ser Israel uma potencia nuclear, tanto pode ser visto como uma defesa à sua integridade quanto um elemento propicio à escalada da violência nuclear. O vertiginoso aumento no acesso à tecnologia possivelmente levará, em poucos anos, ao arsenal nuclear não-estatal. A prevalecer o conflito nas terras santas, recusando-se Israel a reconhecer e conceder a liberdade aos milhões de Palestinos e o direito à sua terra natal, ao terrível Holocausto poderá juntar-se Armaguedon.

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Benjamin Neatnyahu
Longe de serem anti-semitas, àqueles que defendem a paz e concórdia na Palestina são os verdadeiros amigos de Israel, por constatarem a enorme perda de respeito e admiração que lhe vem trazendo no cenário internacional esta ocupação tão cruel. A constante tentativa de Netanyahu, seja em acusar àqueles que dele discordam como anti-semitas, seja de maus judeus, não mais encontra terreno firme.


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