sábado, 4 de julho de 2015

Dívida Grega II



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Contrariando a postura inflexível da Alemanha de Frau Merkel, o FMI acaba de emitir relatório onde reconhece a insustentabilidade da dívida Grega, chegando a recomendar um calote de 30% de seu valor. Junta-se ao organismo internacional a voz de Donald Tusk, presidente da União Européia, pedindo por maior flexibilidade nas negociações.

Confrontando a peremptória posição Teutônica e de seus aliados pró linha dura, o voto dos Estados Unidos foi crucial para que o relatório acima mencionado fosse publicado às vésperas da decisão Helênica. Surpreendentemente, Obama opôs-se à Angela.

Resta agora conhecer o resultados do plebiscito a se realizar amanhã em Atenas. É provável que a  a divulgação do relatório  do Fundo seja elemento importante em suporte ao OXI (óhhí). Por outro lado, a confusa concepção do referendum, onde o Não parece, erroneamente, interpretado como aprovação de saída da União Européia, leve o NEI  (nê) a preponderar.

De qualquer forma, ganhe quem ganhar, é de se esperar uma derrota da Chanceler germânica face à inflexibilidade que tanto lhe caracteriza. Vencerá a  opção de maior flexibilidade ?. Ao final das contas, a solução da  dívida tornou-se bem mais política do que financeira.

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