Os Estados Unidos tornou-se o país mais desenvolvido e rico
do planeta não somente pela expansão territorial através do dinheiro (foram
comprados a Flórida, Alaska, Louisiana), do fuzil (os territórios Mexicanos e
Porto Rico), e da infiltração emigratória (Texas e Havaí). A enorme riqueza
mineral, as terras extensas, férteis e
planas do Meio Oeste, deram-lhe prosperidade incalculável. A situação geográfica,
debruçando-se sobre dois oceanos e ainda o Golfo do México protegeu a
Nação qual fosso de imensa fortaleza, contra a cobiça do Velho
Continente; abriu-lhe, ainda, as portas para o comércio com os quatro cantos do
mundo. Porém sua grandeza atual deve-se,
também, à maciça imigração, contribuindo os recursos humanos essenciais para as
universidades, as fábricas e o campo.
A oportunidade repete-se hoje, ainda que em escala bem
menor, em benefício do Brasil. É
inegável o gargalo qualitativo da mão de obra brasileira. Tal óbice limita a
expansão e a exploração das incontáveis avenidas que podem levar à aceleração e
consolidação da economia nacional. O atual déficit educacional é notório,
impondo lenta
expansão da oferta qualificada.
Entretanto, não será fácil. Aos olhos do Europeu, sua
transferência para o Brasil representa singular desafio. Para derrubar
barreiras, burocráticas e culturais, os dois setores, governamental e privado,
deveriam entrosar-se de forma a priorizar a demanda e reduzir drasticamente o
emaranhado administrativo que poderia ameaçar o projeto. Ainda, incentivo
fiscal deveria ser concedido ao imigrante qualificado, quanto ao rendimento e
ingresso de seu patrimônio,
durante seu período de adaptação e fixação no Brasil. Assim, uma vez interiorizados,
estes cientistas, engenheiros, físicos,
químicos, soldadores e outros técnicos enriqueceriam
o tecido da força de trabalho, essencial
ao desenvolvimento sustentável.
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