sábado, 7 de dezembro de 2013

Tributo a Nelson Mandela


                                                    


Como não pensar em Mandela! Não vou repetir os elogios que merece; já foram proclamados  nos quatro cantos do mundo.

O que Mandela sofreu, sofreu com toda a população negra da Africa do Sul desde o domínio Holandês, seguido pelos vitoriosos Britânicos após as guerras contra os Bôers. Considerados bichos pelos Holandeses, sem alma, sem direitos, melhorou sua condição com a chegada dos Britânicos, porém mantidos distantes da liberdade, da equidade e do direito que a todo povo cabe.

Seu sofrimento deste povo durou mais de 350 anos, ou seja de 15 a 20 gerações. Foi um Holocausto profundo e contínuo, perpetrado contra uma raça cuja cor era porta trancada, era fosso intransponível, era esperança frustra.

No entanto, Mandela soube vencer, soube  perdoar. O Holocausto imposto à sua gente foi esquecido para que o futuro recebesse a luz da concórdia e da fraternidade. O acre ácido da vingança foi diluído e descartado para que novo país fosse construído sob a generosa sombra daquele inigualável homem, Nelson Mandela.

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