Para quem
duvidava da incúria de muitos dos grande bancos na negociata dos “sub-primes”,
responsáveis em boa parte pelo debâcle de 2008/9, cito o artigo do Bloomberg,
de hoje, onde constata-se a irresponsabilidade que assaltou o sistema
financeiro internacional. O fato revelado, ou seja, as penalidades e
indenizações bilionárias devidas por bancos de alta visibilidade (Citigroup, Bank of
America e outros) às agências do governo Federal Norte Americano, tais como
Fannie May e Freddy Mac, acentua a necessidade de mais severos regulamentos e
supervisão sobre as instituições financeiras além fronteiras.
Contaminadas
pelo virus da busca incessante do lucro a curto prazo e aos bonus milhardários
de seus dirigentes, não se acanham em manipular, por vezes fraudulentamente,
importantes parâmetros de mercado tais como o LIBOR (London Interbank Rate) e,
segundo recentes denúncias, até mesmo as cotações das moedas internacionais. A
imprudência e falta de ética em sistema que se constitui no cerne da estrutura
capitalista, coloca em risco a economia internacional.
O sistema
bancário Brasileiro, sob a supervisão e orientação do Banco Central, tem
obedecido, de modo geral, as regras de prudência bancária, inclusive àquelas
determinadas pelo Banco de Basiléia (Banco de Compensações Internacionais).
Conquanto a
expansão de nosso sistema bancário em direção à América do Norte é importante
para a ampliação de seus serviços e lucros. Perigosa será a influência de
práticas bancárias pouco recomendáveis adotadas nos países líderes Ocidentais,
onde a disciplina operacional é menos rigorosa. Todo cuidado é pouco.
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