Depreende-se, assim, que os ministros seriam medíocres e sua partida servirá para melhorar a qualidade da subsequente equipe a ser formada? E, ainda, reconhece a desqualificação do time anteriormente selecionado? Se assim for, o que nos leva a presumir que os próximos ministros tenham a qualidade exigida pela Nação?
Outros pensamentos afloram ao ver-se a notícia: seria a passagem destes senhores de uma condição juridicamente exposta para a proteção de foro privilegiado uma das razões? Ou, ainda, será que a atração do cargo parlamentar tão desejado reflita a oportunidade de substanciais ganhos materiais?
De difícil compreensão seria a afirmação patriótica de "queremos ajudar o país", uma vez que, nos cargos de tanta importância operacional e estratégica que ora ocupam, sua colaboração já se faria sentir.
Ou, na realidade, o movimento nada mais faz do que prever a derrota nas urnas, e a consequente perda de vantagens e privilégios ora gozados?
O desafio está posto, quais serão os ministros escolhidos para a substituição dos que partem? Onde está este celeiro de homens dignos, probos, instruídos para preencherem o vazio ora criado?
Walter Braga Netto, da Defesa,
Damares Alves, da Mulher Família e Direitos Humanos
Flávia Arruda, da Secretaria de Governo
Gilson Machado, do Turismo
João Roma, da Cidadania
Marcos Pontes, da Ciência e Tecnologia
Onyx Lorenzoni, do Trabalho e Previdência
Rogério Marinho, do Desenvolvimento Regional
Tarcísio de Freitas, da Infraestrutura
Tereza Cristina, da Agricultura
Um comentário:
Impecável o seu comentário. No fundo, D. Teresa Cristina, o Sr. Tarcísio de Freitas e de certa forma o austronauta Pontes vinham fazendo um bom trabalho e é pena que não prossigam.
. Os outros pouca falta farão, mas é curioso que substituí-los, a essa altura do mandato presidencial, possa ser prenúncio "da construção de um Brasil melhor" como foi bem destacado em sua análise.
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