Contrariando os interesses fundamentais do Brasil, o Itamaraty acaba de juntar-se aos Estados Unidos e o Japão para, nada mais nada menos, posicionar-se contra o seu maior parceiro comercial, a China! Sob a batuta do jejuno ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, o governo Bolsonaro emite comunicado conjunto com os países acima mencionados.com o intuito de retirar à China as suas atuais condições de participação na Organização Mundial do Comércio.
Assim o Brasil, imprudentemente, posiciona-se contra os interesses da maior importadora de seus produtos, responsável pela manutenção do invejável saldo de moeda forte brasileiro, esteio de sua credibilidade fiscal e financeira no exterior.
Simultaneamente, e na direção oposta, as estatísticas de nosso comercio exterior revelam uma precipitosa queda nas trocas comerciais entre Brasil e Estados Unidos. Esta queda já se manifesta a partir de 2019 e ainda mais agravada em 2020, como resultado da política de "America First" instituída por Donald Trump. Apesar das inúmeras concessões do Brasil aos interesses norte-americanos, desde os estratégicos, aos comerciais. as tarifas norte americanas sobre nosso produto vem aumentando continuamente.
Ao Brasil cabe juntar-se aos Estados Unidos quando tal iniciativa condiga com seus interesses. A subserviência do governo Bolsonaro, que se observa desde seu início, ameaça a estabilidade econômica brasileira, a qual tem por parceiro comercial insubstituível, a China.
Surpreende o alheamento do Congresso e das Forças Armadas quanto às consequências que redundariam de hostilidade gerada para com a fonte de riqueza crucial ao nosso desenvolvimento e segurança.
A atual política externa brasileira, contrariando todo o seu histórico republicano, aproxima-se de crime de responsabilidade, por conspirar com potência estrangeira contra os interesse permanentes do Brasil.
2 comentários:
Não se fazem mais Diplomatas como antigamente , que viam , sem preconceitos, de uma elite do país.
Este rapaz que se diz ministro é um completo imbecil.
A prudência me obriga ao silêncio cumplice, caro Alexandre
Postar um comentário