Nos Estados Unidos aproxima-se o embate entre dois campos diametralmente opostos, onde os Republicanos comandados por um contundente e impositivo Donald Trump enfrentará um medíano Joe Biden cuja principal força deriva de sua oposição e rejeição ao adversário Republicano. Contudo, para o "líder do mundo livre" a política internacionl tem peso relevante nas decisões internas. Os temas que regem a tensão crescente entre Washington e o eixo Moscou-Pequim, trazendo no seu bojo o espectro de conflito politico e armado, trarão reflexos às opções de política interna norte-americana.
Ainda, na França tem-se o moderado Macron desafiado pela contundente Marine le Pen, ésta oferecendo a alternativa do Estado Forte em substituição da tolerância trazida pela prevalência do Estado Social, juntando-se à crescente rejeição à invasão dos imigrantes ilegais. No Reino Unido tem-se a expectativa do retorno iminente dos Socialistas ao poder, tornando mais complexo o processo de reajuste imposto pela retirada de Londres da União Européia.
Trantando-se do Continente Americano, ter-se-á no Brasil a disputa entre uma esquerda fortalecida pela sua recente explosão demográfica, porém debilitada por um envelhecido Lula e equipe. Tanto Esquerda quanto Direita cultuam "verdades" já exaurídas pelas décadas passadas, ignorando mudanças teóricas e tecnológicas (vide a influência na formação de opinião pública atravéz das redes) Já, no comando da oposição, tem-se uma direita radical sob o clã Bolsonaro
Na Argentina observa-se a vitória da direita radical de Xavier Milei, procurando no Século XXI a pureza teórica do capitalismo, isto num país viciado pelos artificialismo do Estado Distributivo que não mais resiste às realidades do momento atual. Face à ameaça de suspensão do já tradicioal apoio orçamentário às classes trabalhdoras, aumenta de forma relevante a prevalência de estabilidade política na Argentina.
Já quanto à Ásia, o diferendo entre em curso também toma aspectos eleitorais. O candidato democrata Joe Biden assume uma postura confrontacional com o eixo China-Russia, enquanto Trump mantêm relações construtivas com estas nações. Contudo, tendo a História por guia, a ascenção de novo poder internacional capaz de desafiar a liderança existente e já estabelecida gera crescentes tensões entre o poder preponderante, os Estados Unidos, e a nação emergente, a China.
Os arsenais nucleares dos aliados China e Rússia equivalem àqueles dos Estados Unidos e Europa, permitindo prever que tal conflito, pela sua potência conjunta, se detonada, redundaria em incalculável morticínio, envenenaria a atmosfera criando uma permanente núven invernal.
Face a crescente probabilidade deste Armaguedon, torna-se essencial o desarmamento dos espíritos e o abandono do comportamento reativo que tantas guerras gerou no passado. Tais conflitos foram causados pela inflexibilidade da Nação-líder ao negar à Nação em ascensão, comercial e política, em busca de influência internacional.
5 comentários:
Concordo Pedro, todos nós poderíamos ser um pouco mais sociáveis. Afinal, não somos todos irmãos e irmãs? Abraço, Niels
Infelizmente, Niels, a "familia" está desfeita há muito tempo...
Abraço do Pedro
Caro primo, você é um grande professor, sempre me abre a mente com seus excelentes artigos
Leonardo Leitão da Cunha
Obrigado, Leonardo. Gostariamos de almoçar com Vs. no Country na semana que vem, digamos no Domingo 7 de julho conforme. sua coveniência.
Me avisa. Forte abraço,
Pedro
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