Não é a primeira vez que um presidente da república conflita com o Banco Central. Na realidade, a rusga não só é esperada como é quase necessária. Afinal de contas, a política é, por natureza, expansionista, visando benefícios a curto prazo, deixando eventuais ônus para com eles lidar depois. Já o Banco Central tem por missão permanente a estabilidade da moeda.
Verifica-se, hoje, a política do "aqui e agora" pois à generosidade fiscal, se, por um lado, adiciona alguns pontos no crescimento econômico a curto prazo, por outro também contrata a inflação futura, tendo por preço o desregramento da Sociedade e a contenção do crescimento.
O cenário atual criado pelo Presidente Lula, cuja ambição política, senão bem dosada levá-lo-á à imprudência fiscal, oferce à suas bases argumentação simplista e populista, enganando seu eleitorado com promessas irrealizáveis. Já , em cenário alternativo e otimista, pode o governo Lula alcançar notável sucesso ao seguir o rumo prudente e consequente de seu ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
No campo da política externa, a opção pela aproximação à China, cuidando para não prejudicar nossa boas relações com os Estados Unidos, revela-se uma política sóbria e correta, podendo ela turbinar os investimentos industriais no Brasil, bem como nas áreas tecnológicas como comerciais.
Justo estimar que aos Estados Unidos é crucial manter boas relações bem como influir nos rumos a serem tomados pelo Brasil. Tal condição deverá estimular investimentos, intercanbio financeiro e comercial no sentido Norte Sul porem sem prejuízo de nosas crescentes relações com Pequim. A manutenção desta dualidade nos é positiva, sem qualquer exclusão, e se revela crucial aos interesses tanto de nosso país como, também, os de nossos parceiros.
Os Estados Unidos não podem se dar o luxo de minimizar suas relações com o Brazil, tendo em vista o peso estratégico de sua vasta geografia como a quinta maior nação do planeta, de ser ele a nona economa mundial, com uma população de 200. milhões e, ainda, sendo sua localização dominante no continente da Ámerica do Sul.
Assim, tudo indica que Brasilia, com bom uso dos excelente quadros do Itamaraty, merecerá crescente atenção dos demais polos de poder internacional. Como exemplo, tal flexibilidade diplomática tem permitido à India, com índices inferiores ao Brazil (salvo a população), ser continuamente cortejada pelas grandes potências.
Está na hora de agirmos como Potência, despindo-nos do complexo de inferioridade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário