domingo, 16 de junho de 2024

Possível e Provável

                                                        Mapa-mundi  tendo a China por centro     

 
Nestes tempos que correm, vê-se em muitos países a chegada do calendário eleitoral, onde as partes litigantes vem demonstrando crescente e aguda radicalização. 

Nos Estados Unidos aproxima-se o embate entre dois campos diametralmente opostos, onde os Republicanos comandados por um contundente e impositivo Donald Trump enfrentará um medíano Joe Biden cuja principal força deriva de sua oposição e rejeição  ao adversário Republicano. Contudo, para o "líder do mundo livre" a política internacionl tem peso relevante nas decisões internas. Os temas que regem a tensão crescente entre Washington e o eixo Moscou-Pequim, trazendo no seu bojo o espectro de conflito politico e armado, trarão reflexos às opções de política interna norte-americana.    

Ainda, na França tem-se o moderado Macron desafiado pela contundente Marine le Pen, ésta oferecendo a alternativa do Estado Forte em substituição da tolerância trazida pela prevalência do Estado Social, juntando-se à crescente rejeição à invasão dos imigrantes ilegais. No Reino Unido tem-se a expectativa do retorno iminente dos Socialistas ao poder, tornando mais complexo o processo de reajuste imposto pela retirada de Londres da União Européia.

Trantando-se do Continente Americano, ter-se-á no Brasil a disputa entre uma esquerda fortalecida pela sua recente explosão demográfica, porém debilitada por um envelhecido Lula e equipe. Tanto Esquerda quanto Direita cultuam "verdades" já exaurídas pelas décadas passadas, ignorando mudanças teóricas e tecnológicas (vide a influência na formação de opinião pública atravéz das redes) Já, no comando da oposição, tem-se uma direita radical sob o clã Bolsonaro

Na Argentina observa-se a vitória da direita radical de Xavier Milei, procurando no Século XXI a pureza teórica do capitalismo, isto num país viciado pelos artificialismo do Estado Distributivo que não mais resiste às realidades do momento atual. Face à ameaça de suspensão do já tradicioal apoio orçamentário às classes trabalhdoras, aumenta de forma relevante a prevalência de estabilidade política na Argentina. 

Já quanto à Ásia, o diferendo entre  em curso também toma aspectos eleitorais. O candidato democrata Joe Biden assume uma postura confrontacional com o eixo China-Russia, enquanto Trump mantêm relações construtivas com estas nações. Contudo, tendo a História por guia, a ascenção de novo poder internacional capaz de desafiar a liderança existente e já estabelecida gera crescentes tensões entre o poder preponderante, os Estados Unidos, e a nação emergente, a China. 

Os arsenais nucleares dos aliados China e Rússia equivalem àqueles dos Estados Unidos e Europa, permitindo prever que tal conflito, pela sua potência conjunta, se detonada, redundaria em incalculável morticínio, envenenaria a atmosfera criando uma permanente núven invernal.

Face a crescente probabilidade deste Armaguedon, torna-se essencial o desarmamento dos espíritos e o abandono do comportamento reativo que tantas guerras gerou no passado. Tais conflitos foram causados pela inflexibilidade da Nação-líder ao negar à Nação em ascensão, comercial e política, em busca de influência internacional. 

 


5 comentários:

Niels disse...

Concordo Pedro, todos nós poderíamos ser um pouco mais sociáveis. Afinal, não somos todos irmãos e irmãs? Abraço, Niels

Anônimo disse...

Infelizmente, Niels, a "familia" está desfeita há muito tempo...
Abraço do Pedro

Anônimo disse...

Caro primo, você é um grande professor, sempre me abre a mente com seus excelentes artigos

Anônimo disse...

Leonardo Leitão da Cunha

pedro leitão da cunha disse...

Obrigado, Leonardo. Gostariamos de almoçar com Vs. no Country na semana que vem, digamos no Domingo 7 de julho conforme. sua coveniência.

Me avisa. Forte abraço,

Pedro