"Deixem a China dormir, pois quando ela dspertar o Mundo vai estremecer" disse Napoleão faz 200 anos.
Pois o dia chegou. Após uma ascenção meteórica, hoje a China é a 2a. economia do planeta, crescendo em rítmo que lhe permitirá igualar o PIB norte-americano em uma década. Ao optar por uma política de confrontação Washington empurra a China aos braços da Russia, hoje inimiga declarada do império americano e possuidora do maior arsenal nuclear existente.
Tem-se, assim, a formação de um novo equilibrio no planeta, tanto político quanto militar. Assim, leva as demais nações a reverem suas alianças tradicionais, seja para enfraquecê-las, seja para fortalecê-las. O quadro atual revela uma União Européia aliada à Washington, ainda que tal fidelidade poderá ser limitada pela dissídia de algum de seus membros, veja a Hungria.
O Terceiro Mundo, tanto americano quanto africano e asiático estará em busca de maior participação nas questões internacionais. Tal polaridade resultará no realinhamento dos países de segunda linha no que tange seus interêsses eonômico e militar. A soma dos votos destes países será relevante nos "fori" internacionais, como na Assembléia Geral das Nações Unidas. Também, no âmbito do Conselho de Segurança das Nações Unidas os Etados Unidos vê sua supremacia reduzida, uma vez que Russia e China, também detentores do Poder de Veto, dele fazem parte.
Pode-se dizer que o movimento visando o reequilíbrio do Poder mundial já teve início neste ano de 2024, abrindo as portas para os reajutes internacionais que se farão imperativos. Tais mudanças causarão reações e desafios de complexa adaptação revelando ser a petrificação do status-quo-ante não mais possível. Para se evitar uma guerra catastrófica entre potencias nucleares torna-se urgente e essencial buscar-se na política ajustes penosos que reconheçam a nova realidade, assim dando à paz duradoura uma nova chance.
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