Desafio Planetario
O ano de 2024 parece ser o portal para uma nova realidade, tanto para o Brasil quanto para o planeta que habitamos.
Do ponto de vista politico, constata-se o enraizamento de nova classe política, onde seus próceres não mais advém de uma elite econômica-cultural fruto de uma sociedade estável e de uma demografia regrada, mas, sim, de contínua emergência de novas levas de eleitores com sensível redução da média cultural. Por resultado tem-se a perda de qualidade eleitoral, agravada pelo voto obrigatório e pela franquia do voto analfabeto.
Tal tendência o reflete, inevitavelmente, a diluição da qualidade do colégio eleitoral, refletindo-se no perfil dos eleitos, na escolha das prioridades políticas e na propensão à gratificação pessoal.
Ainda, importante parece ser a perda da primazia introspectiva Católica face à emergência do dinâmico movimento Evangélico no Congresso. Levando-se em conta a queda da primeira em sua missão pedagógica, justo prever-se gradual alteração de conceitos e prioridades no quadro cultural brasileiro onde a influência reflexiva do Catolicismo europeu cede espaço ao ritmo vivaz da atuação Evangélica, tendo ela por base cultural os Estados Unidos onde tais vertentes cristãs surgiram e prosperam.
Noutra dimensão, esta global, tem-se a iminente ubiquidade da Inteligência Artificial. Em progressão geométrica, ter-se-á um mundo em constante mudança, onde indivíduos, instituições e governos farão uso da nova "Lâmpada de Aladim", com todo os benefícios e perigos que dela decorrem.
Quanto a reordenação do equilíbrio internacional, a manter-se o crescimento chinês em ritmo superior àquele das sociedades já sedimentadas, caberá às duas maiores potências, Estados Unidos e China, optarem pela confrontação ou a conciliação. A primeira hipótese traz consigo alta probabilidade de conflito ou chantagem nuclear com consequências apocalípticas; já, a segunda, poderá resultar em novo salto de prosperidade "urbi et orbi".
Feliz 2024.
2 comentários:
sempre interessante este blog, merci!
so talvez : o problema nao é tanto o voto analfabeto que o fato que existam tantos anafalbetos num pais tao rico como o Brasil...
Justement, chère Chantal, il faut bien réduire le vote des illetrés pour que les décisions législatives s'ameliorent et mênent le pays vers une éducation dirigée a tous les citoyens. Le vote illetré ést est un impédiment et part de la cause.
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