Esta coluna vem alertando aos que valorizam a higidez do mercado de valores bem como sua segurança no que tange a substância dos valores transacionados, preocupa o crescente movimento e ampliação do mercado Crypto, este sancionado por entidades privadas e, agora, públicas.
Em impulso incontido e com a cumplicidade das autoridades pertinentes, o mundo financeiro mergulha no labirinto das "Crypto moedas" como se Moedas fossem apesar de não representar "Reserva de Valor", condição essencial à definição econômica de Moeda. Tanto a Securities and Exchange Commission¹ norte-americana quanto o Banco Central do Brasil recém validaram a formação de fundos de investimentos negociados junto ao publico investidor tendo por lastro títulos sem lastro.
Em sua argumentação o Banco Central define a "moeda-crypto" como um Ativo Financeiro porém, ao definir-se tal Ativo a presunção de Valor e Liquidez deve acompanhá-lo, fato que, por sua vez, exige um lastro quantificável, assim evitando ser seu preço de mercado um mero encontro emotivo de demanda e oferta sem que represente um valor, ainda que variável, à guiá-lo. A prevalecer esta formulação, turbina-se seu potencial especulativo bem como o fator risco para seus investidores.
À confirmar-se tal leniência das autoridades financeiras, cria-se condições para um potencial colapso destes produtos. Imprudente parece ser o estimulo concedido pelas autoridades financeiras do país. ao induzir a poupança pública a extremo risco. Nesta mesma linha de avaliação, reproduzo a seguir artigo divulgado em 12 de janeiro p.p. pela renomada Bloomberg sobre a matéria em questão:
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