quarta-feira, 22 de julho de 2020

Uma vez eleito...

EM NOVEMBRO DE 2018 ESTE BLOG PUBLICOU A MATÉRIA QUE SEGUE  ABAIXO. 

BOLSONARO PRESIDENTE OFICIAL - YouTube


O eleitor brasileiro deve desvencilhar-se da síndrome Fla-Flu onde um lado representa todo o mal e o seu candidato, tudo de bom. 

Esta coluna considera o candidato do PT inadequado para dirigir o país, menos por sua pessoa do que pelo partido que representa. Se eleito, as ações que será levado a tomar, impelido pela ideologia de seu partido refém do populismo e da desonestidade criminosa constatada nos tribunais, grande mal trará à Nação.

A preferência pelo candidato Jair Bolsonaro se deve a duas principais razões; a primeira, por impedir a ascensão de Fernando Haddad à presidência e o retorno dos vícios que tanto feriram o Brasil; a segunda, por ter Bolsonaro afirmado adotar, quando eleito, os princípios da economia ortodoxa, a mais coincidente com os interesses do país.

Mas tal preferência não permite ao cidadão-eleitor desviar sua atenção dos enormes desafios que se colocam diante de um candidato sem qualquer experiência administrativa e despido do habito de lidar com as grandes questões que deverá enfrentar.

Pelo contrário, será o aconselhamento e. por vezes, a critica construtiva, a maior ajuda que poder-se-á oferecer a Jair Bolsonaro no aprendizado que provavelmente se iniciará em janeiro de 2019.   
Seu carácter impulsivo, por vezes violento, e simplificador encerra perigos que não devem ser ignorados. O forte apoio que necessitará deve ser aquele que favoreça a realização dos grandes objetivos nacionais, porém com a prudência e respeito democrático na escolha do instrumental para lá chegar.

A  seleção de seus colaboradores revelará ao público o tom de seu governo. Para que tenha sucesso, necessário será que se cerque com os conhecimentos que lhe faltem e não daqueles que, por preferência pessoal, se lhe assemelhem. 

4 comentários:

Regina Mayall disse...

Pedro
Sua analise foi precisa, só nao podíamos prever que o temperamento e a interferência dos filhos, chegasse ao nível presente e a incapacidade de ter e manter conselheiros com a capacidade que o país requere, tambem chegasse ao ponto onde nos encontramos, no meio dessa pandemia devastadora.
O ponto positivo é o país ter se liberado da corrupção esmagadora do petismo.
Rezemos para atravessarmos mais essa crise.

pedro leitão da cunha disse...

Querida Regina, antes da posse do atual presidente também fiz outra postagem sobre o que nos esperava. Tratava-se do caso Flavio Bolsonaro e sua "rachadinha". O Blog dizia, "se não cuidar da ferida agora, tornar-se-á um câncer". Dito e feito. Tinhamos, sim, uma boa ideia do que eram os Príncipes Presidenciais e suas ligações milicianas (vide Queiroz et al). Não creio que tenhamos sido surpreendidos. Too bad...

Pedro

Angela Brant disse...

Já estou descrente desse governo, até mesmo de sua honestidade. Achi que já vimos alguns casos de corrupção, dos filhos, talvez do próprio, no Fundeb e essa compra absurda de cloroquina ao Exército.
Não vejo solução, pois o impeachment nesse momento seria um desastre a mais para nós. Só rezando muito.

pedro leitão da cunha disse...

Compartilho com sua preocupação, querida Angela. Concordo que impeachment seria traumatizante. Nos cabe estar atento e ativo na proteção das instituições e, no momento oportuno, bem escolher o sucessor. Use seu talento para influir.

Pedro