sábado, 7 de dezembro de 2019

Prêmio aos políticos empobrecidos



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Em nova façanha distributiva em favor da infraestrutura social brasileira, o Congresso aprova o aumento de R$ 1.800.000.000,00 para o Fundo Eleitoral, elevando o valor deste virtual subsídio para 3,8 bilhões de Reais.  Ou seja, não longe de 1 bilhão de dólares!

Sim, é bom acentuar o valor em dólares porque nossa sociedade está tão acostumada à pequenez da nossa história monetária que, qualquer que seja sua dimensão, sempre restará  um desprezo para com seu real valor.

Assim, somos informados que centenas de milhões de Reais foram retirados à Saúde,à Educação e ao Saneamento. e para que?

Para que um bando de senhores abastados e já privilegiados pelos regulamentos, recebam da parte mais pobre da sociedade (dizem que a corda rebenta no lado mais fraco...) os recursos para manter-se no jogo de cartas marcadas, de pensões e prosperidade assegurada  Quando se observa renovação de políticos no Congresso, na verdade a maioria dos "recém vindos" são familiares ou ligados politicamente. 

Vale a pergunta, porque os senhores deputados e senadores não disputem as eleições com seus próprios recursos, de seus amigos e seguidores?   Seria razoável que empresas contribuíssem para com o processo eleitoral, desde que de forma transparente e limitada, uma vez que são, também, grande beneficiárias do sistema democrático.

Da forma que hoje prevalece, quanto maior o Fundo Eleitoral mais ele favorece a permanência dos  político já integram o Congresso, assim bloqueando o aperfeiçoamento e modernização das práticas políticas.

A massa de recursos disponibilizada aos postulantes, proposta pelo Fundo Eleitoral, afasta o modelo  desejado do voto distrital, uma vez que a máquina publicitária montada pelo excesso monetário afasta o candidato vitorioso do eleitor, transformando o que deveria ser proselitismo individual/partidário em mera campanha publicitária.

A pensar...



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