sexta-feira, 1 de novembro de 2019
VARIAS
Faz poucos dias, os jornais noticiaram a chegada de 58 brasileiros à Belo Horizonte. Foram deportados pelas autoridades americanas por estarem nos Estados Unidos sem visto. Pelo que se observa, não mereceram interpretação menos severa que lhes permitissem continuar no país amigo. Também não pesou o fato do governo Bolsonaro ter abolido a necessidade de qualquer visto para cidadãos americanos adentrarem o Brasil. Talvez alguma reciprocidade faça falta...
A guerra tarifaria que Washington trava com a China caminha para uma trégua. O preço, ou parte dele, será o aumento relevante de exportações agrícolas americanas em direção à China. Tudo indica que este acréscimo será em substituição parcial das exportações brasileiras ora dirigidas ao gigante asiático. Suspeita-se que o Brasil pagará a conta do acerto Washington/Beijing.
Cabe a pergunta. Permanecendo sob comando de acionistas brasileiros, poderia ter a Embraer se aproveitado do debacle que ora atravessa a Boeing? Tudo indica que sim. O "single isle" 737 MAX da Boeing revelou-se uma ratoeira volante. Apesar de tantas adaptações, físicas e sistêmicas, para torná-lo apto a voar, o resultado final parece não ter evitado um desequilíbrio terminal, condenando este avião às lições de como não fazer. E a Embraer, a manter-se independente do acionista americano, poderia ter aumentado a venda de sua própria aeronave, também "single isle", de custo bem mais reduzido de irretocável confiabilidade?
A imprensa israelense defende a autonomia dos Curdos, argumentando enfaticamente aspectos éticos, étnicos, humanitários e jurídicos. Afinal este povo tem direito à sua terra, dizem. Contudo, esta mesma imprensa ignora os direitos similares dos Palestinos, povo milenar expulso de suas terras quando da criação de Israel e após a "Guerra dos Seis Dias". Entenda-se: a defesa da autonomia Curda tem por objetivo prejudicar a Síria, país inimigo. Já, aos Palestinos a mesma compaixão não se aplica, apesar de ser, como os Curdos, um povo milenar, sem terra nem autonomia, subjugado ao arrepio das leis internacionais.
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