sábado, 25 de abril de 2015

Prejuizos políticos


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Muitas vezes torna-se  possível encontrar nos meandros da contabilidade a solução para mistérios da imoralidade pública.


Não fosse a exigência da Price Waterhouse Cooper em recusar-se a certificar os relatórios contábeis conforme inicialmente apresentados, os brasileiros estariam ainda submetidos às versões díspares sobre o que teria acontecido à Petrobras. Não saberiam os cidadãos se, de fato, o ocorrido na maior empresa brasileira representava uma “falencia geral dos órgãos”, ou se tratava-se apenas de patologia amena, encontradiça em qualquer empresa maior.


Finalmente, passando por crivo acurado, a publicação do balanço há pocos dias demonstrou a extensão do prejuizo financeiro, das superavaliações, dos lançamentos contábeis enganosos. A Petrobrás, dominada pela visão nítidamente deshonesta do Partido dos Trabalhadores, proprietário atual da “holding política” que detêm seu controle acionário, apresentou prejuizo de dezenas d e bilhões


Revela a auditoria, ainda, que o descalabro administrativo da Petrobras aproveitou-se dos projetos superfaturados, das compras super-avaliadas que tiveram, todos eles, a recomendaçãoda Diretoria e o beneplácito do Conselho Administrativo da empresa.


Para aqueles que aida nutram dúvidas quanto a responsabilidade dos governantes, foram todas estas iniciativas aprovadas ao longo da era PT, servindo para maximizar e desviar um caudal de dinheiro para os cofres partidários e particulares.


A responsabilidade dos membros do Conselho de Adminstração, à época dos desmandos, é inequívoca, arrolando seus presidentes, Dilma Rousseff e Guido Mantega. Não bastassem os desvios éticos, com nítida consequência financeira, o PT presidiu a maior queda do valor da empresa em sua história, ao decidir por uma reformulação desastrada, causando a perda de metade do seu valor cotado em Bolsa.


Cai por terra, assim, qualquer ilusão de que os desmandos e agruras por que passa a Petrobras nada mais são do que reflexos das administrações há muito passadas. Aqueles brasileiros que, com aguda consciência social, que comreensívelmente priorizam a melhoria das classes desfavorecidas, devem refletir sobre a ação travestida daqueles que, no cume do poder político, abandonam a obrigação moral, com o perigoso pretexto de que os fins justificam os meios. Entrementes, alegremente, estes maus políticos veêm suas contas correntes particulares incharem. Abandonam, também, a obrigação social, pois quantas escolas, hospitais, aumentos de salário para professores, poderiam ser financiados pelo dinheiro subtraido?


A fim de transformar esta cataclismo político em mero evento passageiro, a Presidenta vem a público prometer que a Petrobrás ainda dará muitas alegrias. O que passou, passou... Mas estas alegrias virão se alterada for a filosofia executiva do PT, permitindo que a empresa estatal aja como empresa e não como afiliada deste ou daquele partido que compõe a “base aliada”. Virão as alegrias do fato de ter a Petrobras quadros honestos e competentes, que saberão aproveitar à riqueza das reservas de petróleo, a dimesão do mercado consumidor, e o respeito às regras de conduta que qualquer empresa, estatal ou privada, tem, por obrigação, obedecer.


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