O conflito que hoje envolve a Europa Oriental, onde Russia e Ucrânia são protagonistas, tem no seu histórico atos e decisões anteriores ao fim da 2a, Guerra Mundial. Hoje, também revela a influência dos longínquos Estados Unidos na sua eclosão. Para que as observações a seguir permitam compreensão, importante familiarizar-se com os fatos relevantes. mantendo sua análise despida de parcialidade.
"Ab initio", todo conflito envolve emoção, assim a imparcialidade no julgamento de suas causas torna-se duvidosa. Porém o esforço é necessário para melhor atender ao leitor a compreensão destas linhas. De inegável importância, que poucos se lembrarão, que a Rússia moderna deve sua existência à Ucrânia.
Farão muitos Séculos, uma dúzia de principes de origem eslava, russos-ucraniânos, dominaram a Ucrânia, sendo a Russia em suas fronteiras, ainda, um país em formação. Alguns desdes Píncipes se mudaram de Kiev para Moscou, fundando uma dinastia russa. A passagem do tempo, a grande populaç~so das áres a desenvolver aliada à situação geográfica ofereceu ao principado Russo a crescente expansão geográfica, militar e política, desaguando a seguir na imensa Rùssia dos Czares.
"Fast-Forward", estes relevantes fatos históricos moldaram nova relação entre as duas nações. A notável mudança de força relativa que antecederam o SéculoXX aentaram crescente hostilidade mútua. Kiev, capital do país menror, teve sua expansão contida, sendo Moscou posição dominadora.
Terreno fertil para preservar ódios históricos, estes vieram à tôna quando da 2a, Guerra Mundial, levando Kiev a aliar-se ao agressor Nazista na 2a. Guerra Mundial. Vítima de ódio superando o bom senso Mais uma vez, a revanche domina o bom senso. Ao longo da guerra, a União Soviética incorpora a Ucrânia e, nada menos, designa o ucraniâno Nikita Khrushev como líder da Rússia comunista. As pazes estão feitas.
Será????
Em salto histórico, chega-se a 2004(?). A libertação das nações compondo a Europa Oriental do jugo soviético inverte a realidade política onde a supremacia político-militare no continente europeu passou para a Europa Ocidental, esta sob o guarda chuva norte-americano. Desta forma o acirrado ambiente confontacional mudou de configuração, a Rússia tornando-se o lado mais fraco.
O que parece ser boa notícia para o planeta talvez não o seja, pois nada mais perigoso do que um Império nuclear em decadência.
Surge, na história do Brasil, um mau militar. Um jovem tenente, nítidamente tresloucado, demitido e aposentado do exército nacional graças aos seus deméritos, ao posto de capitão. Os deméritos envolviam atos que denunciavam claramente seu desequilíbrio mental, pois ninguém "normal" espalha bombas na cidade para enfatizar a justeza de suas opiniões.
Mas não parou por aí, graças à leniência que caracteriza a aplicação da Lei no Brasil Por resultado teve-se, não o apaziguamento dos ânimos, mas, sim, estimulou-se um criminoso tornado político (por vezes sinônimos) a persistir e ampliar a sua trajetória de desatinos. A partir de então vislumbra-se um prenúncio de comportamento futuro cuja gravidade e perigo para a sociedade só fez aumentar.
Como sóe acontecer, segundo a sabedoria popular francesa, "chasser le naturel, il revient au gallop."(1) Pois assim foi. Tendo por prêmio exdrúxulo, Jair galgou, em lícita eleição, à presidência da Nação, graças ao claro apoio da "elite" argentária brasileira. Esta, priorizando o benefício econômico que lhe traria o ex-Tenente, deixou de lado a busca de um governo responsável o qual não poderia decorrer de um presidente irresponsável.
Hoje, paga-se um alto preço. Retorna o pretenso líder à Vara Criminal. Em julgamento no Supremo Tribunal Federal o presidente Bolsonaro e ex ministros são levados à cadeia por conspiração gangsteril-militar e roubo da dignidade pátria. Recorreriam ao veneno, para Lula e Alkmin, e tiro para Xandão. (2)
Ainda, em certas elegantes tertulias matinais, e com certo ar de indignação, os abastados e toscos aprendizes do ex-presidente não deixam de criticar o estílo sartorial de Janja...
Ninguém em sã consciêrncia poderá justificar o crime hediondo cometido pelo Hamas ao raptar e assassinar mais de milhar de jovens Israelis enquanto reunidos em festas e brincadeiras nos confins de Gaza.
Porém , ninguém poderá justificar a represália Israelense obliterando a região e cidades de Gaza, matando mais de 40.000 homens, mulheres e crianças Palestinas, onde a esmagadora maioria inocente foi sacrificada.
Com justa indignação, porém desvairada decisão, citando trecho cruel da Bíblia, escrito há milhares de anos quando o Homem ainda era bárbaro, Netanyahu enunciou: em represália mataremos todos os homens mulheres e crianças, cavalos e cachorros que habitam a região de Gaza onde o cruel crime ocorreu.
Desprezando os Séculos de maturação das regras morais e de movimento civilizatório, o líder Israelense (cujo apelido de BiBi lembra a inocência infantil) retornou à Idade das Trevas; levando consigo (provavelmente à contra-gosto) a imagem do país que comanda, assim procedendo como se fora uma competição de maldades e não uma justa punição por crime cometido.
Em ajuste contabil macabro, o preço é pago por milhares de inocente, de ambos os lados, seja Hamas, seja Israel, por cada vítima, também inocente, do crime cometido pela incapacidade de encontrar-se o caminho da tolerãncia mútua. Até hoje, de parte à parte rege a selvageria sob o império da Vingança.
A tragédia hmanitária em Gaza decorre de "punição coletiva" a exemplo dos assassinatos potencializado do masscre na cidade Tcheca de Lídice, perpretado pela Alemanha Nazista. Abandonado(1) foi o conceito de "Justa Retribuição" o que caracteriza a evolução civilizatória do conceito de Justiça. Assim, recorre-se, não à Justiça, mas ,sim, à Vingança.
E, como parte da vingança, tem-se a recente prohíbição, por Tel Aviv, da atuação da agência das Nações Unidas (a UNRWA) que traz socorro médico e alimentar à população dizimada de Gaza. Fica ela entregue à própria tragédia, buscando auxílio nos escombros dos hospitais bombardeados.
Sem dúvida, à Israel cabe o direito de defender-se e neutralizar as forças inimigas, infiltradas dentre da população civil. Tal combate, respeitando-se a imposição moral de resguardo da população civil, requer o emprego de sua tropa que, auxiliada pela sua conhecida eficiente rede de informação, identifique e elimine as fontes do terrorismo palestino.
E porque existe tal terrorismo. É ele exclusivo das forças Árabes. A resposta é: Não. Tanto Judeus quanto Árabes recorrem ao terrorismo em busca de validar seu domínio territorial.
Tal terroContudo, a atual condição geo- politica em Gaza decorre, em parte relevante, do domínio político-militar israelense sobre os três milhões de Palestinos que lá habitam há décadas, que precedem o Estado de Israel.
Contudo mais vale olhar para frente, onde novas condições sejam criadas que permitam a convivência pacífica e construtiva entre estes dois povos, hoje inimigos. A formula é hoje aceita pelas nações líderes do Ocidente como a de um reequilíbrio político entre os povos Palestino e Judeu, ao recomendar a criação de um Estado Palestino em terras hoje majoritáriamente por eles habitadas, assim oferecendo, por um lado, sua libertação política e , por outro, sua responsabilização pelos seus atos perante a comunidade internacional.
Neste Século XXI não mais se justifica tornar a relação entre estas duas Nções como se dependente fosse sua posse dos territórioa da região validada por teor religioso e não pela realidade política, assim desprezando a evolução política e demográfica ocorrida no último Século.
Para extirpar o veneno que na região ainda hoje impera, causa de conflito infindável entre Judeus e Árabes, é essencial o redesenho geográfico que permita a Paz na região. Esta será uma conquista civilizatória pelas partes envolvidas, viabilizando um futuro prospero e feliz pela esperança de Paz aos vizinhos e aos que lá habitam. Persistir no formato atual, fonte de ódio e mortes, equivale condenar à Negro Futuro aos que lá estão e nascerão.
A Comunidade Internacional não mais aceita a subserviência religiosa que até hoje tem norteado o ambiente´de ódio que até hoje pérsiste. Ainda, este tumor que infecta os espiritos e a racionalidade há de causar catástrofes em creswcente escala.
O futuro Estado Palestino, composto pelos territórios hoje preponderantemente habitados por Palestinos, ou seja, a Faixa de Gaza e a banda Oeste da Cisjordânia, (esta já concedida aos palestinos pelas Nações Unidas), seria o berço de uma nova realidade, tornando possível a concordia entre os oponentes. Para Israel, vista a insignificancia numérica de seus habitantes que lá residem, pequeno será o preço pago pela relocação de seus imigrantes ilegais na Cisjordânia, face à conquista de tão grande benefício. Em troca haveria o enserilhamento das armas, trazendo consigo a paz social, polírica, financeira e théológica.
Que o bom senso prevaleça e que as desgraças cessem.
(1) Hoje a região da Cisjordânia vem sendo sendo invadida por "imigrantes" israelenses com o apoio ostensivo do governo de Israel, tornando quase impossível sua independência como Estado Palestino..
Justo esperar-se por uma avalanche de dados, pensamentos, afirmações e conclusões ao instalar-se a Inteligência Artificial no nosso cotidiano. Em intensa concorrência com o conhecimento acumulado ao longo de vidas, ter-se-á a inteligência virtual.
Sem dúvida a sabedoria acumulada nas bibliotecas, transformada em "inputs" para a nova formulação eletrônica em muito contribuirá para o desenvolvimento de pesquisas bem como elemento potencializador do pensamento humano.
Tratar-se-a de um notável salto na solução de enigmas até hoje insuperáveis, de novos horizontes no mundo cientifico, na longevidade graças ao aperfeiçoamento da ciência. Novo instrumental econômico será criado, e as guerras talvez sejam menos sangrentas. Será um "Brave New World"¹ onde o Homem terá crescente domínio sobre seu futuro, relegando as armadilhas e viscicitudes bem como neutralizando os perigos existenciais.
No entanto, milagres não vêem sós, uma vez que o advento da IA resulta em mudanças estruturais, tendo por efeito a necessária adaptação à nova configuração social. Talvez seja o início da decadência das atuais regras que regem a Humanidade? A antropologia, a genética, a psicologia revela cabalmente que sem o desafio, nem a mente nem o corpo se fortalece. Sob crescente aperfeiçoamento e uso do instrumento "AI", barreiras até então intransponíveis serão facilmente vencidas, com progressiva aumento de poder da elite dominante.
Contudo, como se muleta fosse, parcela relevante da população, vítima de modesta educação, dela se servirá, não como instrumental para romper novas barreiras, mas, sim, relegando o desafio intelectual em prol do receituário de simplificada sobrevivência. Como consequência, a clivagem econômico-social, será acentuada a ponto de criar dois "mundos" díspares. A ver...
O planeta está febril, seu quadro clínico revela sintômas de infecção nuclear...
Com a disseminação do poder Nuclear torna-se necessária a revisão das praticas seculares nas relações internacionais e a consequente diplomacia. A frase recém lançada por Condoleeza Rice, ex ministra das relaçõe Exteriores dos Estados UNidos, ao comentar o atual relacionamento entre as potências globais, merece especial atenção: "Great powers don’t get to just mind their own business."
Esta frase bem reflete o que tem caracterizado o jogo entre os Poderes neste e nos Séculos passados. Contudo, parece extremamente imprudente manter-se a máxima acima citada, pois um novo fator, a dissminação do Poder Nuclear, não deve ser desprezada ao sugerir ajustes.
Além das atuais potências nucleares, Estados Unidos, Russia, França, Grã Bretanha Israel tem-se a emergência de novo "player", a China. Uma potância de mais de bilhão de seres já dominando os segredos nucleares exige profunda revisão do grau de interferência entre nações até hoje em voga.
A frase lapidar de Condoleeza melhor se aplica ao passado. Hoje, a relação das potências nos assuntos alheios passam a exigir maior sensibilidade e cautela, ao reconhecer os limites erguidos pela tecnologia.
No campo nuclear, a superioridade norte-americana cede sua primazia à Rússia cujo arsenal parece ser equivalente. Ainda, pode se estimar que, em breve, a China também terá uma crescente presença nuclear, aumentando, a pressão sobre Washington. Neste caso, a soma dos arsenais russo-chineses poderá levar os Estados Unidos à ação preventiva, antes que a aliança adversária atinja a plenitude de seu poder.
São muitos os episódios onde a história revela que a emergência de nova potência, contestando a primazia do poder reinante, gerando em progressão geométrica a tensão internacional face à sucessão de medidas defensivos e ofensivos. Lícito esperar-se a evolução desta tensão, podendo levar ao conflito mundial.
Assim, torna-se urgente o recurso à diplomacia, reconhecendo com a devida prudência as ambições das partes, negociando um novo equilíbrio. Dificilmente haverá a desnuclearização dos arsenais uma vez que a amplidão das populações asiáticas desequilibra a paridade de poder convencional entre Oriente e Ocidente.
A iniciativa Norte Americana, onde a cooptação da Ucrânia para a OTAN feria claramente a segurança da Russia, revelou que o "perigo russo" é uma ilusão, como cabalmente confirma a evolução da guerra russo-ucrâniana desde que se atenha aos arsenais não nucleares. Com a dissolução da União Soviética, o poder bélico de Moscou é uma palida imagem de seu passado. Já, seu imenso poder nuclear. não deve ser desafiado.
Assim como o Pacto de Varsóvia foi extinto voluntáriamente pelo presidente Yeltsin, não houve a contrapartida esperada do Ocidente com a dissolução da OTAN. Ainda, o relevante enfraquecimento do exército russo, revelado pelo atual conflito com a Ucrânia, acentua probabilidade de recurso extremo à solução nuclear como única forma de garantir à Russia condições de defesa.
Não mais tem-se a estratégia russa ampliando sua expansão geográfica, o mesmo se aplicando à China. Já do lado Occidental revela-se um animus expansionista (vide acima) sob a égide de "política preventiva". Esta deve ter limite.
Do ponto de vista das armas nucleares, quanto mais fraco o adversário, mais perigoso se torna. Um novo equilíbrio de poder deve ser desenhado pelas grandes potências, atenuando a agudeza das arestas. Este retomado diálogo traria novo alento para a pacificação do Planeta.
A ver...
1. "As granndes potências não só cuidam de seus assuntos."
De primordial
importância, e como ímpeto civilizatório, tem-se a evolução dos
meios de comunicação, evoluindo do gesto para a simples fala,
seguida da invenção da escrita. Assim, tem-se a disseminação do
pensamento, e hoje, uma nova etapa sob a regência da eletrônica em suas
diversas formas.
À todos, com exceção
daqueles manietados por extrema indigência conômica, condenados à
ignorância, tem sido dadas as condições de acesso ao conhecimento
acumulado pela sociedade. Cria-se assim, um “level playing field”
onde ao Homem é dada a mesma oportuniade intelectual.*
Nâo deve ser esquecido,
porém, que a pobreza, a má saúde, e a ocasional estreiteza mental
criam condições adversas à plena igualdade de oportunidades. No entanto, se considerarmos a adoção de políticas públicas adequadas, criam-se condições para que a classe média que compõem a base
da sociedade global resulte em embasamento cultural disseminado
globalmente pela eletrônica na direção de uma gradual semelhança
culural dentre as nações.
Aceita esta premissa, mais
eficaz tornar-se-á a aplicação da Inteligência Artificial no
âmago das culturas multiformes do planet. Delega-se, assim, ao
computador, ainda que parcialmente, o Livre Arbitro, este essencial ao
lastro cultural e psicológico do Individuo. A usurpação do poder
decisório humano pelas fórmulas sintectisadas pelo Computador não
poderão substituir a míriade de condições variaveis que efetam,
não sómente a lógica do processo decisório humano. A
“intuição”, a “premonição”, a "experiência da vida" bem como a “emoção”,
elementos essenciais no processo decisório, não terão réplica eletrônica.
A conformação binária e
ascética da fórmula computacional não poderá subtituir a multidude de
bits e bytes e as emoções que o cérebro humano produz e contêm.
A ubiquidade das redes sociais torna-se cada vez mais evidente. Este instrumento de comunicação íntima e interncional abrange todos os povos e nações. Apesar de seus usuários espalharem-se pelo mundo afora, no que no Brasil observa-se por fonte inquestionável a influência cultural norte-amricana, criadora deste novo instrumento de comunicação. Reflete, assim, sua influência nas sociedades receptivas, gradualmente modificando suas preferências e valores . E por boa razão, pois o número de internautas daquela região supera, em bom numero, a dos demais países e suas culturas.
Por um lado, a internacionalizção da comunicação individual, caracterítica destas redes, expõe culturas díspares levando-à um denominador comum, onde o diálogo quase intuitivo se despe de sotisficação, refletindo emoções não raro primárias e conhecimentos básicos assim derrubando as respectivas muralhas culturais. Esta miscigenação de pensamento, revela, tambem, a crescente intrusão de novos valores oriundos das fonte mais stivas e penetrantes, influido de forma crescente sobre hábitos e valores dos destinatários de tendência mais passiva.
Tal se observa no scenário brasileiro, onde crescentes efeitos sobre sua cultura tradicional, esta de origem européia, bem mais contida do que o arroubo comportamental trazido pela fonte preponderante, ou seja, os Estados Unidos.
No quadro abaixo observa-se a notável expansão internauta nos Estados Unidos e no Brasil, estes interagindo graças à familiaridade com os idiomas recíprocos. Já, as redes asiáticas, apesar de seus idiomas herméticos, a todos superam graças às suas imensas populações.